This text moves the concept of cartography of devirings, geographies, directions, entrances, and exits, and lines of forces produced in two cartographic theses that present another possibility of thinking the formation of a mathematics teacher from its multiple subjectivities. In this writing, the idea is to provoke crossings that, from a cartographic exercise, create spaces that move practices and tactics of teachers, both in education and in mathematics education, that tension classroom relations and promote other visibilities, denaturalizing a certain school scenario. The conceptual appropriation of cartography is based on the philosophy of Gilles Deleuze and Félix Guattari, since these philosophers treat it as a practice of knowledge that provokes thinking forces that privilege difference as a product of itself. Cartography, through its intervention, allows a practice in which the subject can think/act on its own formation, a process that goes beyond discussions of school practices that only discuss methodologically the improvement of mathematics teaching. The concepts used allow for the invention of rhizome maps that draw paths with proposals that open a space for thinking about the multiple in teacher education, in school, and in mathematics education.
Este texto movimenta o conceito da cartografia a partir de devires, geografias, direções, entradas e saídas, linhas de forças produzidas em duas teses cartográficas que apresentam uma possibilidade outra de pensar a formação de uma professora de matemática a partir de suas múltiplas subjetivações. Nesta escrita, a ideia é provocar atravessamentos que, a partir de um exercício cartográfico, criam espaços que movimentam práticas e táticas de professoras tanto na educação como na educação matemática, que tensionam as relações de sala de aula e promovem visibilidades outras, desnaturalizando certo cenário escolar. A apropriação conceitual da cartografia tem como base a filosofia de Gilles Deleuze e Félix Guattari, uma vez que esses filósofos a tratam como uma prática do conhecer que provoca no pensamento forças que privilegiam a diferença enquanto uma produção de si mesma. A cartografia possibilita, por meio da sua intervenção, uma prática em que o sujeito possa pensar/agir frente à própria formação, um processo para além das discussões de práticas escolares que discutem apenas metodologicamente a melhoria do ensino da matemática. Os conceitos movimentados permitem inventar mapas-rizomas que desenham caminhos com propostas que abrem margem para pensar o múltiplo na formação de professoras, na escola e na educação matemática.
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