Estrategias y resistencias locales frente al embate de una multinacional. El caso de la Asamblea Malvinas Lucha por la Vida

• Barzola, Erika Judith ^[1]
  1. [1] Universidad Siglo 21 - Argentina
• Localización: Religación: Revista de Ciencias Sociales y Humanidades, ISSN-e 2477-9083, Vol. 8, Nº. 36, 2023 (Ejemplar dedicado a: Issue in progress | Dossier | Capital vs nature and society vs capital. Between socio-environmental devastation and community reconstruction of sustainability.; e2301008), pág. 10
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Estratégias locais e resistência ao ataque de uma multinacional. O caso da Assembleia Malvinas Lucha por la Vida
  • Strategies and local resistance against the attack of a multinational. The case of the Malvinas Fight for Life Assembly
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• Resumen
  • español

    En este escrito, surgido como parte de un trabajo de investigación enmarcado en un enfoque cualitativo, nos interesa analizar las condiciones de emergencia y desarrollo de este conflicto socio-territorial, poniendo especial énfasis en las estrategias discursivas y extradiscursivas que despliegan los sujetos involucrados en el conflicto y sus relaciones, confrontaciones e interpelaciones, poniendo especial énfasis en aquellas que suceden entre el Estado y la Asamblea Malvinas Lucha por la Vida. Para ello se presentan tres momentos analíticos de la resistencia: un primer momento caracterizado principalmente por una inscripción institucional de la lucha y la búsqueda del apoyo popular, un segundo momento de disrupción de los mecanismos institucionales y de conformación/consolidación de una red de resistencias y finalmente, un tercer momento de reinscripción institucional y toma del poder estatal, que marca un quiebre con la experiencia asamblearia a partir de la transmutación en partido político. Concluimos el escrito planteando algunas reflexiones para contribuir al debate en torno a la relación entre los movimientos sociales y los gobiernos en el marco de los conflictos socio-territoriales.

  • English

    In this paper, which emerged as part of a research work framed in a qualitative approach, we are interested in analyzing the conditions of emergence and development of this socio-territorial conflict, placing special emphasis on the discursive and extra-discursive strategies displayed by the subjects involved in the process. conflict and its relationships, confrontations, and interpellations, placing special emphasis on those that occur between the State and the Malvinas Assembly Fight for life. For this, three analytical moments of resistance are presented: a first moment characterized mainly by an institutional inscription of the struggle and the search for popular support, a second moment of disruption of the institutional mechanisms and the formation/consolidation of a network of resistance and finally, a third moment of institutional reinscription and seizure of state power, which marks a break with the assembly experience from the transmutation into a political party. We conclude the writing by proposing some reflections to contribute to the debate around the relationship between social movements and governments in the context of socio-territorial conflicts.

  • português

    Neste artigo, que é parte de um projeto de pesquisa qualitativa, estamos interessados em analisar as condições de surgimento e desenvolvimento desse conflito socioterritorial, dando ênfase especial às estratégias discursivas e extra-discursivas utilizadas pelos sujeitos envolvidos no conflito e suas relações, confrontos e interpelações, com ênfase especial naquelas que ocorrem entre o Estado e a Assembleia Malvinas Lucha por la Vida. Para isso, são apresentados três momentos analíticos de resistência: um primeiro momento caracterizado principalmente pela inscrição institucional da luta e pela busca de apoio popular, um segundo momento de ruptura dos mecanismos institucionais e a formação/consolidação de uma rede de resistência e, finalmente, um terceiro momento de reinscrição institucional e a tomada do poder do Estado, que marca uma ruptura com a experiência da assembleia por meio de sua transmutação em um partido político. Concluímos este artigo com algumas reflexões para contribuir com o debate sobre a relação entre movimentos sociais e governos no contexto de conflitos socioterritoriais.