Iniciamos esse artigo com alguns aspectos básicos do pensamento dos pré-socráticos, principalmente de Parmênides, com o intuito de facilitar a exposição da interpretação que dois filósofos contemporâneos, Heidegger e Bergson, fazem dos primórdios da filosofia, mais especificamente da metafísica e de seu natural desenvolvimento. Tanto Heidegger quanto Bergson possuem leituras críticas da metafísica tradicional e ambos sugerem novas formas de compreensão do Ser. No entanto, enquanto Heidegger interpreta o nada como um aspecto privilegiado para essa nova forma de compreensão metafísica, Bergson compreende a ideia do nada como a origem de muitos falsos problemas acerca do Ser.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados