Este artigo procura pensar a filosofia, seu abismo e sua pobreza de espírito, por um lado, e a fé, seu abismo e sua pobreza de espírito, por outro lado. Pensa a ambos à luz da liberdade da verdade do Ser. Pensa o pensar e o crer como modalidades diversas de experiências transcendentais, ontológicas. Em cada uma dessas modalidades está em jogo o relacionamento com o nada. Procura seguir o sentido do fenômeno da fé primordial em sua vigência ontológica, vendo-o se desdobrando na fé abraâmica em geral e, em especial, na fé cristã. Na fé de Jesus Cristo vigente em São Francisco e sua existência vislumbra o mistério da “Senhora Pobreza”. Este foi o tesouro do coração de frei Hermógenes Harada, pensador fenomenológo e frade franciscano, a quem, aqui, prestamos homenagem.
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