Objetivo: Evaluar el impacto de la monitorización farmacoterapéutica sobre el sangrado, el tiempo de intervalo terapéutico (TTR), los eventos trombóticos, los eventos adversos generales, las hospitalizaciones, las interacciones medicamentosas y el número medio de medicamentos utilizados en pacientes que utilizan warfarina en el sistema de salud pública brasileño. Métodos: Se realizó un ensayo clínico aleatorizado con sujetos divididos en dos grupos (grupo de intervención [seguimiento farmacoterapéutico] y grupo control) que recibieron visitas domiciliarias durante un período de ocho meses. Resultados: Treinta y ocho sujetos (21 en el grupo de intervención y 17 en el grupo de control) completaron el estudio. Se encontró un menor número de casos de sangrado en el grupo que recibió seguimiento farmacoterapéutico, pero no se encontró asociación significativa entre estas variables. No se encontró asociación significativa entre seguimiento farmacoterapéutico y TTR. El grupo de intervención tuvo mayor frecuencia en rango terapéutico para INR capilar, pero no para INR de laboratorio. Se encontraron reducciones en el grupo de intervención con respecto a los eventos adversos generales, el uso de medicamentos y las interacciones medicamentosas, mientras que no hubo reducción en las hospitalizaciones. Conclusiones: Con base en los hallazgos del presente estudio, el seguimiento farmacoterapéutico no influyó en el sangrado ni en la RTT. Sin embargo, se encontraron reducciones en los eventos adversos y las interacciones medicamentosas, lo que puede contribuir al uso racional de los medicamentos y puede resultar en menores costos de atención para los pacientes que requieren anticoagulantes.
Objetivo: Avaliar o impacto do acompanhamento farmacoterapêutico sobre sangramento, tempo de intervalo terapêutico (TTR), eventos trombóticos, eventos adversos gerais, internações, interações medicamentosas e número médio de medi-camentos utilizados em pacientes em uso de varfarina no sistema público de saúde brasileiro. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico randomizado com indivíduos divididos em dois grupos (grupo intervenção [acompanhamento farmacoterapêu-tico] e grupo controle) que receberam visitas domiciliares durante um período de oito meses. Resultados: Trinta e oito indivíduos (21 no grupo intervenção e 17 no grupo controle) concluíram o estudo. Um menor número de casos de sangramento foi encontrado no grupo que recebeu acompanhamento farmacoterapêutico, mas não foi encontrada associação significativa entre essas variáveis. Não foi encontrada associação significativa entre seguimento farmacoterapêutico e TTR. O grupo inter-venção apresentou maior frequência na faixa terapêutica para INR capilar, mas não para INR laboratorial. Foram encontradas reduções no grupo intervenção em relação aos eventos adversos gerais, uso de medicamentos e interações medicamentosas, enquanto não houve redução nas internações. Conclusões: Com base nos achados do presente estudo, o acompanhamento farmacoterapêutico não exerceu influência sobre sangramento ou TTR. No entanto, foram encontradas reduções nos eventos adversos e interações medicamentosas, o que pode contribuir para o uso racional de medicamentos e pode resultar em menores custos assistenciais para pacientes que necessitam de anticoagulantes.
Aim: To evaluate the impact of pharmacotherapeutic follow-up on bleeding, time in therapeutic range (TTR), thrombotic events, general adverse events, hospitalizations, drug interactions and average number of medications used in patients taking warfarin in the Brazilian public healthcare system. Methods: A randomized clinical trial was conducted with individuals divided into two groups (intervention group [pharmacotherapeutic follow-up] and control group) who received at-home visits over an eight-month period. Results: 38individuals (21 in the intervention group and 17 in the control group) concluded the study. Fewer number of cases of bleeding was found in the group that received pharmacotherapeutic follow-up, but no significant association was found between these variables. No significant association was found between pharmacotherapeutic follow-up and TTR. The intervention group had a greater frequency in the therapeutic range for capillary INR but not for laboratory INR. Reductions were found in the intervention group with regards to general adverse events, the use of medications and drug interactions, whereas no reduction was found in hospitalizations. Conclusions: Based on the findings of the present study, pharmacotherapeutic follow-up did not exert an influence on bleeding or TTR. However, reductions were found in adverse events and drug interactions, which can contribute to the rational use of medicines and could result in lower care costs for patients requiring blood thinners.
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