Margarette Matesco Rocha, Alessandra de Fátima Giacomet Mello, Michaelli Maria Pires
A inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior, apesar de recente e até este momento não contar com legislação específica que a normatize e oriente, tem se apoiado em documentos legais que preconizam a educação inclusiva e o atendimento educacional especializado dentro das possibilidades permitidas pela transversalidade em todos os níveis de ensino garantida pela legislação e pelos princípios e fundamentos da educação como direito humano incondicional a todos os indivíduos. Nesta direção, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste - de Francisco Beltrão tem realizado através do Programa Institucional de Ações Relativas às Pessoas com Necessidades Especiais - PEE, o Atendimento Educacional Especializado - AEE - dos seus acadêmicos com deficiência ou necessidade especial, atuando junto aos estudantes, Colegiados e Centros propondo e realizando discussões, orientações e sugestões que permitam a formulação, revisão e/ou readequação de práticas pedagógicas que construam um ensino superior cada vez mais inclusivo e factível para acadêmicos com deficiência concluírem sua formação. O presente artigo apresenta o relato de uma experiência de AEE com uma acadêmica do 5º ano do curso de medicina do referido campus, diagnosticada com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH e em situação de estágio curricular. Relata os procedimentos empregados pelo PEE e pela Pedagoga que a acompanhou do momento da detecção da necessidade de apoio até a conclusão dos estágios. Finda com o registro dos resultados do trabalho do AEE e os avanços obtidos pela acadêmica em sua construção como profissional.
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