Déborah Caroline Cardoso Pereira Rorrato, Ivã José de Pádua, Patrícia Regina Seter, Aline Cristina Paro
A crescente presença de pessoas com deficiência nos diversos contextos sociais, impulsionada pela promulgação de recursos legais que garantem essa participação, vem imprimindo seus reflexos nos estudantes matriculados nos cursos de língua estrangeira. A figuração destes nos cursos de idioma, têm suscitado novas questões que intentam atender as demandas especificas, promovendo sua participação nas aulas e oportunizando a apropriação do idioma desejado. Buscando contribuir com os referidos debates, está descrito no presente trabalho algumas particularidades e desafios que aconteceram durante o percurso educacional de um aluno cego que se propõe a aprender uma língua estrangeira. Para tanto, retratamos as percepções a partir de duas perspectivas distintas e complementares, quais sejam: a do estudante com deficiência visual e a da sua docente de Atendimento Educacional Especializado. Os desafios apontam para a inexistência de uma formação docente na área específica do ensino de idiomas para pessoas com deficiência, evidenciam os obstáculos na adaptação dos materiais e revela ainda a escassez de pesquisas voltadas à temática.
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