Elisabeth Rossetto, Fabricio Duim Rufato, Débora Luana Crestani Theodoro
No século XXI, vivenciamos o processo de inclusão de alunos com deficiência no Ensino Superior e, consequentemente, uma luta constante para fazer valer seus direitos. Tal fato requer das Universidades uma preparação cada vez mais qualificada, a fim de possibilitar a esses sujeitos o apoio necessário para o seu processo de aprendizagem. De modo semelhante, à promoção da saúde mental também exige olhar para esse sujeito na busca de elementos que possibilitam atendê-lo adequadamente e lhe asssegure seu direito como ser humano. Para isso, se faz necessário o conhecimento sobre como a saúde mental vem repercutindo na vida do ser humano, considerando que a subjetividade se caracteriza como um processo complexo, que se dá a partir das relações estabelecidas pelo sujeito com os outros e com o mundo. À vista disso, pautados no referencial teórico da Psicologia Histórico Cultural, buscou-se discutir sobre como as instituições de Ensino Superior podem compreender o aluno em sofrimento psíquico, com ou sem deficiência, para que receba o apoio necessário. Demais, objetiva-se analisar os elementos sociais disparadores e mantenedores desse quadro, considerando o sistema político-econômico vigente. Como resultado, espera-se refletir sobre a relevância da saúde mental e a importância de contextos educacionais de Ensino Superior mais humanizadores e inclusivos que contribuam para a construção de um sujeito mais consciente, com melhor qualidade de vida.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados