Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de A importância do conhecimento e do manejo biológico do solo tropical para a agroecologia sob a perspectiva de Ana Maria Primavesi.

Virgínia Mendonça Knabben

  • English

    This article was based on Ana Maria Primavesi’s reflections on the importance of soil for life, as well as on her vast contribution in the fields of agriculture and agroecology. It seeks to draw a parallel between ecological succession, which triggers the formation of soils and, consequently, the emergence of different ecosystems and it also tries to understand the occurrences related to the decomposition of organic matter in tropical soils, where soil biocenosis is poor but alive, a concept that, at first, may seem contradictory, but that is complementary and fundamental. It also aims to make it clear that it is from this scientist's researches that the study of (live) soil is becoming a deeply integrated part of agroecological concepts. The information systematized here is based on three sources: the first emanates from Ana herself, whom I had the privilege of living with in her last years of life, which enabled me to write her biography; the second source are the books and scientific articles that she published; and the third, important and relevant, are the manuscripts she bequeathed to us, which, little by little, I typed and made them available on the internet. These texts – which she did not publish – are in loose leaves, undated, and with them, I believe, she gestated the embryo of her future books. Almost all of them are already available on the website I organized, (www.anamariaprimavesi.com.br). So, I chose to put in this article the 191 essence (from the perspective of agroecology) of what this great scientist has always defended: the difference between tropical and temperate soils and how this difference defines a management in the tropics completely different from that practiced in the northern hemisphere. Furthermore, even before using the term “ecological succession” or “trophobiosis”, Ana had already worked on these concepts, showing the different climax communities of certain environments, and studying plant nutrition from the scientific contribution she brought from her training in Austria, and also with the continuous research work that permeated her entire academic life in Brazil.

  • português

    O presente artigo foi elaborado a partir das reflexões de Ana Maria Primavesi sobre a importância do solo para a vida, bem como de sua vasta contribuição nos campos da agricultura e agroecologia. Nele, busca-se traçar um paralelo entre sucessão ecológica, que desencadeia a formação de solos e, consequentemente, o surgimento de diferentes ecossistemas, além de discutir a importância do processo de decomposição da matéria orgânica em solos tropicais, onde a biocenose do solo é pobre, porém viva, conceito que, a princípio, pode parecer contraditório, mas que é complementar e fundamental. Procura-se explicar também que, a partir de pesquisas desta cientista, a concepção de solo (vivo) se tornou fundamental para os estudos relacionados à agroecologia. As informações aqui sistematizadas estão fundamentadas em três fontes: a primeira emana da própria Ana, com quem tive o privilégio de conviver nos seus últimos anos de vida, o que me possibilitou escrever sua biografia; a segunda fonte são os livros e artigos científicos que ela publicou; e a terceira, importante e relevante, são os manuscritos que nos legou, os quais, pouco a pouco, fui digitalizando e disponibilizando na internet. Estes textos – que ela não publicou – estão em folhas soltas, sem data e, com eles, acredito, ela gestou o embrião de seus futuros livros. Quase todos já estão disponíveis no site que organizei (www.anamariaprimavesi.com.br). Assim, optei, neste artigo, por colocar a essência (sob a perspectiva da agroecologia) do que esta grande cientista sempre defendeu: a diferença entre os solos tropicais e os temperados e, como essa diferença define um manejo nos trópicos completamente diferente do que se pratica no hemisfério norte. Ademais, mesmo antes de se usar o termo “sucessão ecológica” ou “trofobiose”, Ana já havia trabalhado esses conceitos, evidenciando as diferentes comunidades clímax de determinados ambientes, e estudando nutrição vegetal a partir do aporte científico que trouxe de sua formação na Áustria, e de seu contínuo trabalho de pesquisa, que permeou toda a sua vida acadêmica no Brasil.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus