Brasil
Objetivo/ Contexto: El auge y la caída de la esclavitud en el Nuevo Mundo en el siglo xix siempre han sido un tema importante de investigación. En este ensayo, sugiero que la literatura dedicada a este tema, el llamado “debate sobre el capitalismo y la esclavitud”, ha invisibilizado al capital como categoría de análisis debido a su excesiva confianza en la economía clásica y neoclásica. Como resultado, la esclavitud misma ha sido pobremente historizada. Mi propósito es proponer un marco alternativo para restaurar la historicidad del capital y la esclavitud. Metodología: se explora la teoría crítica del valor para conceptualizar el capital y el capitalismo en términos históricamente significativos. Se argumenta que la creación del valor nunca se limita a un solo país, pues requiere una formación social históricamente transnacional que convierta el trabajo concreto en trabajo abstracto y los valores de uso en mercancías, a través de operativos, a múltiples escalas, del dinero mundial y los mercados mundiales. La historia de la esclavitud debe ser narrada dentro de este escenario globalizador más amplio. Originalidad: este artículo propone que las relaciones globales de valor del capital industrial redeterminaron las relaciones espaciales entre la ciudad y el campo, el capital y el trabajo, y la producción y el consumo, engendrando capas superpuestas de una geografía mundial de acumulación que estimulaba y desafiaba la esclavitud. Conclusiones: Si bien la mayoría de los expertos presentan la relación entre esclavitud y capitalismo como una constante para el período 1780-1880, concluyo que la esclavitud en el Nuevo Mundo pasó por dos momentos de auge y caída (c.1780-c.1820 y c.1830-1880), que se formaron a través, respectivamente, de las relaciones globales de valor de la producción de algodón y el industrialismo del carbón y el hierro.
Objective/context: The boom-and-bust of New World slavery in the nineteenth century has always been a major topic of scholarship. In this essay, I suggest that the literature devoted to this theme, the so-ca-lled “capitalism and slavery debate,” has made capital invisible as a category of analysis due to its over-reliance on classical and neoclassical economics. As a result, slavery itself has been poorly historicized. My purpose is to put forth an alternative framework to restore the historicity of capital and slavery. Methodology: The article explores critical value theory to conceptualize capital and capitalism in historically meaningful terms. It argues that value creation is never confined to one country. It requires a historically transnational social formation that turns concrete labor into abstract labor and use-values into commodities through the multi-scale operatives of world money and world markets. The history of slavery should be narrated within this broader globalizing setting. Originality: The article’s claim is that the global value relations of industrial capital redetermined spatial relations between town and country, capital and labor, and production and consumption, engendering overlapping layers of a world geography of accumulation that both stimulated and challenged slavery. Conclusions: While most scholars present the relation between slavery and capitalism as constant for the period 1780-1880, I conclude that New World slavery went through two moments of boom-and-bust (c.1780-c.1820 and c.1830-1880), which were formed through, respectively, the global value relations of cotton production and coal-and-iron industrialism.
Objetivo/contexto: a ascensão e queda da escravidão no Novo Mundo no século 19 tem sido um importante tópico de pesquisa acadêmica. Neste ensaio, sugiro que a literatura dedicada ao tema, o chamado “debate sobre capitalismo e escravidão”, tem invisibilizado o capital como categoria de análise devido a sua excessiva confiança na economia clássica e neoclássica. Em resultado, o próprio escravismo tem sido mal historicizado. Meu objetivo é propor uma estrutura alternativa para restaurar a historicidade do capital e da escravidão. Metodologia: este artigo explora as potencialidades da teoria crítica do valor para conceituar capital e capitalismo em termos historicamente significativos. Argumenta-se que a criação de valor nunca se limita a um único país, pois requer uma formação social historicamente transnacional que converta trabalho concreto em trabalho abstrato e valores de uso em mercadorias por meio de operações multiescalares do dinheiro mundial e dos mercados mundiais. A história da escravidão deve ser contada dentro desse cenário globalizante mais amplo. Originalidade: este artigo propõe que as relações globais de valor do capital industrial redeterminaram as relações espaciais entre cidade e campo, entre capital e trabalho e entre produção e consumo, engendrando camadas sobrepostas de uma geografia mundial de acumulação que estimulou e desafiou a escravidão. Conclusões: embora a maioria dos estudiosos apresente a relação entre escravidão e capitalismo como uma constante para o período 1780-1880, concluo que a escravidão no Novo Mundo passou por dois altos e baixos (c.1780-c.1820 e c.1830-1880), que se formaram por meio, respectivamente, das relações globais de valor da produção algodoeira e da industrialização do carvão e do ferro.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados