Alexandria e Roma: representações, dinâmicas e vicissitudes na esfera do poder ptolomaico

• Clímaco, Joana Campos ^[1]
  1. [1] Universidade Federal do Amazonas

     Universidade Federal do Amazonas

     Brasil

     
• Localización: Romanitas, Revista de Estudos Grecolatinos, ISSN-e 2318-9304, Nº. 10 (julho-dezembro), 2017, págs. 77-99
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Alexandria and Rome: representations, dynamics and vicissitudes in the sphere of the Ptolemaic power
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• Resumen
  • English

    The Roman expansion through the Eastern Mediterranean was a complex process involving diplomacy, alliances and conflicts with ancient kingdoms established in a region of enormous cultural diversity and resulted in the gradual absorption of these territories to direct control by Rome. Ptolemaic Egypt was the last huge Hellenistic kingdom to be conquered and its process of annexation was postponed for its differentiated value to Rome in several aspects. The Greco-Roman literature point to some moments of the dynasty’s life, especially the occasions of contacts and tensions with Rome. The intention of this article is to evaluate how these sources represent the Ptolemaic succession in order to highlight the internal “chaos” of the dynasty while justifying the need for the Roman “order” in the territory.

  • português

    A expansão romana pelo Mediterrâneo Oriental foi um processo complexo, envolvendo diplomacia, alianças e conflitos com antigos reinos estabelecidos em uma região de enorme diversidade cultural e resultou na gradual absorção desses territórios sob o controle direto de Roma. O Egito ptolomaico foi o último grande reino helenístico conquistado e seu processo de anexação foi adiado em virtude de seu valor diferenciado para Roma, em vários aspectos. A literatura greco-romana pontua alguns momentos da vivência da dinastia ptolomaica, principalmente as ocasiões de contatos e tensões com Roma. A intenção desse artigo é avaliar como tais fontes representam a sucessão dos Ptolomeus, de forma a ressaltar o “caos” interno da dinastia, ao mesmo tempo em que justificariam a necessidade da instalação da “ordem” romana na região.