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“También podemos tener finales felices”: recepción e interpretación de personajes LGTBIQ+ en series de televisión

  • Autores: Juan José Sánchez-Soriano, Leonarda García Jiménez, Miquel Rodrigo-Alsina
  • Localización: Cuadernos.Info, ISSN 0719-367X, Nº. 55, 2023, págs. 22-45
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • "Também podemos ter finais felizes": recepção e interpretação das personagens LGBTQ+ em séries de televisão
    • "We also can have happy endings": reception and interpretation of LGBTIQ+ characters in TV serie
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Ante la escasez de investigaciones sobre recepción, específicamente de aquellas realizadas con técnicas grupales, este estudio analiza la interpretación de la audiencia, tanto cisheterosexual como LGTBIQ+, sobre la representación de series actuales con personajes del colectivo. La metodología se basa en la realización de cuatro focus groups, dos con participantes LGTBIQ+ y dos con participantes cisheterosexuales, con preguntas basadas en un primer bloque sobre fragmentos de series con personajes LGTBIQ+, un segundo sobre representación e inclusión, y un tercero sobre identificación. El objetivo es detectar similitudes y diferencias en las interpretaciones de estos dos grupos. Los resultados muestran percepciones enfrentadas en diversas cuestiones. Así, entre otras conclusiones, mientras los participantes del colectivo manifiestan poder sentirse identificados con cualquier personaje, independientemente de su orientación sexual, los cisheterosexuales afirman no poder sentirse identificados con estos. Las conclusiones infieren que, a pesar de confirmar el paradigma de la audiencia activa en todos los grupos en cuestiones de sexualidad, hay una tendencia mayor a la crítica por parte del colectivo LGTBIQ+ y una mayor aceptación de los mensajes mediáticos por parte de los participantes cisheterosexuales.

    • português

      Dada a escassez de investigação sobre a recepção e, especificamente, das realizadas com técnicas de grupo, este estudo analisa a interpretação do público, tanto cis heterossexual como LGBTQ+, sobre a representação das séries atuais com personagens LGBTQ+. A metodologia assenta-se em quatro grupos focais, dois com participantes LGBTQ+ e dois com participantes cis heterossexuais, com questões baseadas num primeiro bloco sobre fragmentos de séries com personagens LGBTQ+, um segundo sobre representação e inclusão e um terceiro sobre identificação. O objetivo é detectar semelhanças e diferenças nas interpretações desses dois grupos. Os resultados mostram interpretações contraditórias sobre várias questões. Assim, entre outras conclusões, enquanto os participantes LGBTQ+ dizem que se podem identificar com qualquer personagem, independentemente da sua orientação sexual, os cis heterossexuais dizem que não se podem identificar com eles. As conclusões inferem que apesar de confirmar o paradigma do público ativo em todos os grupos sobre questões de sexualidade, há uma maior tendência para a crítica por parte da comunidade LGBTIQ+ e uma maior aceitação das mensagens da mídia por parte dos participantes cis heterossexuais.

    • English

      Given the scant research on audience reception based on group techniques, we used a focus group approach to compare interpretations by straight and cisgender and LGBTIQ+ individuals of representations of LGBTIQ+ characters in contemporary fiction series. The methodology is based on conducting four focus groups, two with LGBTIQ+ participants and two with cissexual participants, with questions based, on a first block, on fragments of series with LGBTIQ+ characters, a second on representation and inclusion, and a third on identification. The objective is to detect similarities and differences in the interpretations of these two groups. The results point to conflicting interpretations on various issues. For instance, while the LGBTIQ+ participants state that they can feel identified with any character, regardless of their sexual orientation, the straight and cisgender participants feel unable to fully identify with LGBTIQ+ characters. In conclusion, we infer that, despite confirmation of the paradigm of the active audience in terms of sexuality issues, our LGBTIQ+ participants tended to be more critical, while our straight and cisgender participants tended to be more accepting of media messages.


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