El enfoque de Cadenas Globales de Valor ha tenido una creciente utilización en los círculos académicos desde comienzos de siglo como una herramienta novedosa para el análisis de la fragmentación productiva del sistema capital-ista. Su gran difusión y aceptación ha decantado en que sus contribuciones hayan sido introducidas en una diversidad de organismos internacionales, erigiéndose como la nueva estrategia de desarrollo para los países periféri-cos en el marco del post-Consenso de Washington. El trabajo busca indagar críticamente en el viaje conceptual del enfoque desde el campo académico a las dos instituciones pioneras en su asimilación: la Organización Internacio-nal del Trabajo (OIT) y la Organización de Naciones Unidas para el Desarrollo Industrial (ONUDI). A partir de la reconstrucción de tres etapas, se da cuenta de un proceso que presenta continuidades más que rupturas con el periodo neoliberal, basado en una plataforma común centrada en la escala y actores subnacionales.
he Global Value Chain approach has been increasingly used in academic circles since the beginning of the century as a novel tool for the analysis of the productive fragmentation of the capitalist system. Its diffusion and acceptance has led to its introduction in a wide variety of international orga-nizations, establishing itself as the new development strategy for peripheral countries within the post-Washington Consensus scenario. The article criti-cally explore the conceptual journey of this approach from the academic field to the two pioneering institutions in its assimilation: the International Labour Organization (ILO) and the United Nations Industrial Development Organi-zation (UNIDO). Centered on the reconstruction of three stages, it shows an evolution that describes continuities rather than ruptures with the neoliber-al period, based on a common platform with emphasis on the subnational scale and actors.
A abordagem da cadeia global de valor tem sido cada vez mais utilizada nos meios acadêmicos desde o início do século como uma nova ferramenta para a análise da fragmentação produtiva do sistema capitalista. Sua grande difusão e aceitação fez com que suas principais contribuições fossem intro-duzidas em diversos organismos internacionais, estabelecendo-se como a nova estratégia de desenvolvimento para os países periféricos no marco do pós-Consenso de Washington. O trabalho busca investigar criticamente o percurso conceitual da abordagem desde o campo acadêmico até as duas instituições pioneiras em sua assimilação: a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI). A partir da reconstrução de três etapas, realiza-se o rela-to de um processo que apresenta continuidades com o período neoliberal ao invés de rupturas, com base em uma plataforma comum focada em escala e atores subnacionais.
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