Resumen de Influence of temperature on larval development of Pleurodema diplolister (amphibia, anura, leptodactylidae)

Mauro Sérgio Cruz Souza Lima, Jonas Pederassi, Carlos Augusto dos Santos Sousa, João Mendes Frazão Sobrinho, Joara de Sousa Andrade

• English

  The population fluctuations of amphibians were correlated with climatic changes, and among the aspects listed the global temperature change was one of the highlights. We submitted tadpoles of Pleurodema diplolister to aquatic thermal variations to establish the thermal limit that implies the direct influence of temperature on larval development, as could occur in the global temperature change. Natural lentic environments were monitored in a way to acquire the mean temperature of the water in an annual (tolerant) average (31°C) and in the reproduction (optimal) period (27°C) of the frogs. In lab conditions the tadpoles’ development were tested in four different temperatures: 20°C, 27°C, 31°C, and 40°C, corresponding to minimal, optimal, tolerant, and maximum temperatures, respectively. The survival time was established by the Kaplan-Meier method. The data were tested by the Chi-square test to establish the adherence of the results. The success rate calculated for 20°C temperature was 3.69%, at 27°C it was 62.33%, at 31°C it was 68% and at 40°C it was 1.35%. This demonstrates that there is an optimal temperature of larval development with a tolerance zone around it, which indicates that an increase in global temperature, immediately, will not stop the reproduction of this species.

• português

  As flutuações da população de anfíbios foram correlacionadas com as mudanças climáticas, e entre os aspectos listados a mudança da temperatura global foi um dos destaques. Submetemos girinos de Pleurodema diplolister a variações térmicas aquáticas para estabelecer o limite térmico que implica a influência direta da temperatura no desenvolvimento larval, como poderia ocorrer na mudança de temperatura global. Ambientes lênticos naturais foram monitorados de forma a adquirir a temperatura média da água numa média anual (31°C) e no período de reprodução (ideal) (27°C) das rãs. Em condições de laboratório, o desenvolvimento dosgirinos foi testado em quatro temperaturas diferentes: 20°C, 27°C, 31°C e 40°C, correspondendo às temperaturas mínima, ótima, tolerante e máxima, respectivamente. O tempo de sobrevivência foi estabelecido pelo método de Kaplan-Meier. Os dados foram testados pelo teste Qui-quadrado para estabelecer a aderência dos resultados. A taxa de sucesso calculada para a temperatura de 20°C foi de 3,69%, a 27°C foi de 62,33%, a 31°C foi de 68% e a 40°C foi de 1,35%. Isso demonstra que há uma temperatura ótima de desenvolvimento larval com uma zona de tolerância ao seu redor, o que indica que um aumento na temperatura global, imediatamente, não vai parar a reprodução desta espécie.