Este estudo visa analisar o quadro de proteção jurídica que se tem vindo a criar, de modo a tentar preservar e incentivar as comunidades regionaisque desenvolvem trabalhos manuais ligados a artesanato. Muitos artefactos, como sejam peças de cerâmica ou rendas feitas à mão são manifestação cultural de tradições de certas zonas do país, com particularidades não suscetíveis de ser replicadas noutra zona. A preservação desses modos de elaboração de peças que têm valor culturaltêm sido alvo de iniciativas camarárias que promovem mostras de artesanato e promovem concursos, para estimular camadas mais jovens da população a iniciar tais dinâmicas, de modo a não se perder o saberfazer que pode “morrer” com as pessoas mais idosas.Ao longo do presente estudo, propomo-nos analisar o impacto imediato destas medidas, e o seu enquadramento, aplicando ao caso da “Renda de Bilros” típica de Peniche, zona do Oeste na orla marítima nacional. Para tal serão analisadas entrevistas aos agentes intervenientes, quer a nível camarário e bordadeiras de Peniche, para avaliar a dinâmica da arte que promovem, o impacto económico na região e a manutenção da identidade cultural da região
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