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Resumen de A pedagogia brasílica nos primeiros tempos da colonização: escolas de ler e escrever, teatro, música e ensino de artes mecânicas

Marisa Bittar, Amarilio Ferreira Jr.

  • Com base em fontes primárias, apresentamos neste estudo a prática pedagógica da Companhia de Jesus no Brasil colonial focalizando a relação entre o ensino de humanidades e a instrução de ofícios manuais. Para a primeira fase da colonização, quando predominava a etnia indígena, consideramos como educação as práticas de catequese em geral, uma vez que não se pode falar de uma escola institucionalizada no Brasil do século XVI. O texto é composto por três partes. Inicialmente, focalizamos as casas de ler e escrever, instituídas em 1549, quando chegou a primeira leva de jesuítas entre os quais Vicente Rodrigues, o “primeiro Mestre Escola do Brasil”. Analisando a sua “escola” na qual os primeiros “alunos” foram as crianças indígenas e mamelucas, nossa intenção foi mostrar a diversidade étnica e cultural que marcou a origem da escola no Brasil. Pois essas crianças eram bilíngues, elas falavam o tupi da mãe e entendiam o português do pai. Em seguida tratamos do teatro como recurso para a catequese e como elemento de transmissão da língua portuguesa sobre os demais idiomas que coexistiam na diversidade de etnias e culturas da época. Na terceira parte, abordamos o ensino de ofícios necessários ao funcionamento da missão jesuítica. Ao focalizarmos as casas de ler e escrever, o ensino de ofícios, a música e o teatro, nosso objetivo foi mostrar que a prática pedagógica dos jesuítas no Brasil durante os séculos XVI e XVII foi fruto de uma dialética entre imposição e improvisação.


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