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Resumen de Avaliação de prescrições médicas aviadas em um centro de saúde da família no município de Fortaleza: perfil da dispensação, erros de prescrição e influências sobre a farmacoterapia

Adriano José Almeida Maia, Leidiane Nádia Vasconcelos, Rickardo Léo Ramos Gomes

  • español

    El acceso a medicamentos es un reflejo del derecho constitucional a la salud. Es habitual que el paciente espere recibir una receta después de una consulta médica, ya que muchos entienden que el medicamento es la respuesta concreta del médico a sus problemas. La receta es un documento legal que representa una orden escrita para procedimientos multiprofesionales y termina constituyendo un vínculo entre paciente, médico, farmacéutico y enfermero. Los errores de prescripción (EP) son tipos de errores de medicación que pueden conducir a varios tipos de conceptos erróneos, ya que la prescripción es el primer paso en el ciclo de uso de drogas. En Brasil, miles de recetas no tienen los requisitos legales y técnicos; Aun así, se prescinden de algunos artículos de recetas de EP, lo que facilita la aparición de resultados clínicos negativos asociados con los medicamentos. En tales casos, tener una receta no garantiza al paciente la información adecuada ni garantiza la calidad de su farmacoterapia. Por lo tanto, el objetivo del presente estudio fue determinar, cualitativa y cuantitativamente, el perfil de las recetas atendidas que contenían EP. Se realizó un análisis de muestra, en el bienio 2013/2014, mediante un formulario, de los elementos requeridos por el artículo 35 de la Ley 5991/73 en copias de recetas comunes y controlados por la Ordenanza 344/98. Las recetas médicas se conservaron en la farmacia de una unidad de salud y se seleccionaron al azar. El análisis mostró que en 1941 se encontraron recetas 6240 EPs; 99.8% (n = 1938) contenía al menos un PE; 99.1% (n = 1923) fueron escritos a mano; 53,1% (n = 1030) se consideraron legibles; El 41,2% (n = 799) contenía nombres de marca o abreviaturas para designar medicamentos. Los ingresos de los artículos regulados por la Ordenanza 344/98 tenían EP más altos e índice de ilegibilidad que los ingresos ordinarios. El ítem más ausente fue la duración del tratamiento en el 81,9% (n = 1590) de las recetas. Las recetas escritas a mano aumentan la probabilidad de EP y los sistemas de recetas electrónicas son opciones a considerar. El promedio de EP y la mayor ilegibilidad se produjo precisamente en los ingresos con elementos regulados por la Ordenanza 344/98, cuyos efectos son dignos de un mayor control. La falta de uso de DCB / DCI en las recetas del SUS no cumple con los requisitos previos establecidos por la Ley 9787/99 y la Constitución brasileña. La falta de duración del tratamiento puede afectar los regímenes farmacoterapéuticos continuos debido a la pérdida de adherencia y al fracaso terapéutico. El farmacéutico permite el cumplimiento de recetas con EP a pedido y, a menudo, no realiza su evaluación durante la dispensación. Verificar los elementos que conforman una buena receta es la base para evaluar la calidad de los tratamientos propuestos. Los medicamentos sujetos a un control especial deben tener recetas diseñadas con más cuidado. La educación de los prescriptores desde la graduación debe estar impregnada de la importancia de cumplir con los buenos estándares de prescripción. La categoría farmacéutica debería funcionar ofreciendo sugerencias y alternativas a los gestores públicos, como recetas pre-ingresadas y sistemas de prescripción electrónica.

  • English

    Access to medicines is a reflection of the constitutional right to health. It is customary for the patient to expect to receive a prescription after a medical consultation, as the medication is understood by many to be the concrete response of the prescriber to their problems. The prescription is a legal document that represents written order for multiprofessional procedures and ends up constituting a link between patient, prescriber, pharmacist and nurse. Prescribing errors (EPs) are types of medication errors that can lead to various types of misconceptions, as prescribing is the first step in the drug use cycle. In Brazil, thousands of prescriptions do not have the legal and technical requirements; Even so, some EP recipe items are dispensed with, facilitating the occurrence of negative clinical outcomes associated with medications. In such cases, having a prescription does not guarantee the patient the appropriate information or assure the quality of their pharmacotherapy. Thus, the objective of the present study was to determine, qualitatively and quantitatively, the profile of prescriptions attended that contained EPs. A sample analysis was made, in the 2013/2014 biennium, by means of a form, of the items required by article 35 of Law 5991/73 in copies of common prescriptions and controlled by Ordinance 344/98. Medical prescriptions were retained at a health unit's pharmacy and randomly selected. The analysis showed that in 1941 prescriptions were found 6240 EPs; 99.8% (n = 1938) contained at least one PE; 99.1% (n = 1923) were handwritten; 53.1% (n = 1030) were considered readable; 41.2% (n = 799) contained brand names or abbreviations to designate medications. Revenue from items regulated by Ordinance 344/98 had higher EPs and illegibility index than ordinary revenues. The most absent item was duration of treatment in 81.9% (n = 1590) of prescriptions. Handwritten prescriptions increase the likelihood of EPs and electronic prescribing systems are options to consider. The average of EPs and the greatest illegibility occurred precisely in the revenues with items regulated by Ordinance 344/98, whose effects are worthy of greater monitoring. The lack of use of DCB / DCI in SUS prescriptions does not meet the prerequisites established by Law 9787/99 and the Brazilian Constitution. Lack of treatment duration may impair continuous pharmacotherapeutic regimens due to loss of adherence and therapeutic failure. The pharmacist allows the fulfillment of prescriptions with EPs on demand issues and often does not perform their evaluation during dispensing. Checking the items that make up a good prescription is the basis for evaluating the quality of the proposed treatments. Medicines subject to special control should have more carefully designed prescriptions. The education of prescribers since graduation should be permeated by the importance of complying with good prescribing standards. The pharmaceutical category should work by offering suggestions and alternatives to public managers, such as pre-entered prescriptions and electronic prescribing systems.

  • português

    O acesso a medicamentos é um reflexo do direito constitucional à saúde. É hábito o paciente esperar receber uma prescrição medicamentosa após uma consulta médica, uma vez que o medicamento é entendido por muitos como a resposta concreta do prescritor aos seus problemas. A prescrição é um documento legal que representa ordem escrita para procedimentos de caráter multiprofissional e acaba por constituir um elo entre paciente, prescritor, farmacêutico e enfermeiro. Os erros de prescrição (EPs) são tipos de erros de medicação que podem conduzir a vários tipos de equívocos, visto que a prescrição é a primeira etapa no ciclo de utilização de medicamentos. No Brasil, milhares de prescrições não possuem os requisitos legais e técnicos; mesmo assim, alguns itens de receitas com EPs são dispensados, facilitando a ocorrência de resultados clínicos negativos associados com medicamentos. Nesses casos, possuir uma prescrição não garante ao paciente as devidas informações nem lhe assegura a qualidade de sua farmacoterapia. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi determinar, qualitativa e quantitativamente, o perfil das receitas médicas atendidas que continham EPs. Foi feita análise amostral, no biênio 2013/2014, por meio de um formulário, dos itens exigidos pelo artigo 35 da Lei 5991/73 em cópias de prescrições comuns e controladas pela Portaria 344/98. As prescrições médicas foram retidas na farmácia de uma unidade de saúde e escolhidas aleatoriamente. A análise demonstrou que em 1941 prescrições foram encontrados 6240 EPs; 99,8% (n=1938) continham ao menos um EP; 99,1% (n=1923) eram manuscritas; 53,1% (n=1030) foram consideradas legíveis; 41,2% (n=799) continham nomes de marca ou abreviações para designar medicamentos. As receitas com itens regulados pela Portaria 344/98 tiveram média de EPs e índice de ilegibilidade maiores que as receitas comuns. O item mais ausente foi duração do tratamento, em 81,9% (n=1590) das prescrições. As receitas manuscritas aumentam a possibilidade de ocorrência de EPs e os sistemas eletrônicos de prescrição são opções a serem consideradas. A média de EPs e a maior ilegibilidade ocorreram justamente nas receitas com itens regulados pela Portaria 344/98, cujos efeitos são dignos de maior monitoramento. A ausência de utilização da DCB/DCI em prescrições do SUS não atende a pré-requisitos estabelecidos pela Lei 9787/99 e pela Constituição Brasileira. A ausência da duração do tratamento pode prejudicar os regimes farmacoterapêuticos contínuos por perda de adesão e falha terapêutica. O farmacêutico permite o atendimento de prescrições com EPs por questões de demanda e muitas vezes não realiza sua avaliação durante a dispensação. Verificar os itens que compõem uma boa prescrição é a base para avaliar a qualidade dos tratamentos propostos. Medicamentos sujeitos a controle especial devem ter prescrições elaboradas com maior cuidado. A educação dos prescritores, desde a graduação, deve ser permeada pela importância do cumprimento das boas normas de prescrição. A categoria farmacêutica deve trabalhar oferecendo sugestões e alternativas aos gestores públicos, como prescrições pré-digitadas e sistemas eletrônicos de prescrição.


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