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Bob Cuspe, sem anestesia: desentendimento e ódio no discurso de ruptura de um personagem iconoclasta

  • Autores: Iberê Moreno Rosário e Barros, Laan Mendes de Barros
  • Localización: Comunicação Midiática, ISSN-e 2236-8000, Vol. 17, Nº. 2, 2022, págs. 157-180
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Bob Cuspe, without anesthesia: misunderstanding and hate in the rupture speech of an iconoclastic character
    • Bob Cuspe, sin anestesia: incomprensión y odio en el discurso de ruptura de un personaje iconoclasta
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El discurso del odio es tratado en este artículo en clave alternativa a los enfoques que cuestionan la violencia, la negación y la exclusión del otro, en la búsqueda de la superación de los conflictos. Asume la idea del disenso y la confrontación, la crítica sarcástica y el discurso agresivo, como recursos de enfrentamiento y resistencia, como “estrategias sensibles” adoptadas por segmentos subalternizados de la sociedad, que habitan los “territorios opacos” de la ciudad. Se parte de articulaciones entre cultura y contracultura, historia y comunicación, estética y política, en el estudio de narrativas mediatizadas, como es el caso de Cómics y Viñetas. Trae al análisis un recorte del discurso de ruptura propuesto por el dibujante Angeli, en la figura de un personaje iconoclasta, el subversivo y agresivo Bob Cuspe, que confronta y desafía a la sociedad neoliberal con su irónico y contundente discurso de odio. Para problematizar y reflexionar críticamente sobre este tema, se buscan fundamentos teóricos en lecturas de autores como Jacques Rancière, Grégoire Chamayou y Muniz Sodré.

    • English

      Hate speech is handled in this work in an alternative way to approaches that question the violence, the denial and the exclusion of the other, in the search for overcoming conflicts. It assumes the idea of misunderstanding and confrontation, sarcastic criticism and aggressive speech as coping and resistance resources, as “sensitive strategies” adopted by subaltern segments of society that inhabit the “opaque territories” of the city. It starts from articulations between culture and counterculture, history and communication, aesthetics and politics, in the study of mediatized narratives, as is the case of comics and political cartoons.It brings to the analysis a clipping of the rupture speech proposed by the cartoonist Angeli, in the figure of an iconoclastic character, the subversive and aggressive Bob Cuspe, who confronts and challenges the neoliberal society with his ironic and blunt hate speech.For the purpose of to problematize and critically reflect on this issue, theoretical foundations are sought in readings by authors such as Jacques Rancière, Grégoire Chamayou and Muniz Sodré.

    • português

      O discurso de ódio é tratado neste artigo em uma chave alternativa às abordagens que questionam a violência, a negação e a exclusão do outro, na busca da superação dos conflitos. Assume a ideia do desentendimento e do confronto, da crítica sarcástica e do discurso agressivo como recursos de enfrentamento e resistência, como “estratégias sensíveis” adotadas por segmentos subalternizados da sociedade que habitam os “territórios opacos” da cidade. Parte de articulações entre cultura e contracultura, história e comunicação, estética e política, no estudo de narrativas midiatizadas, como é o caso das Histórias em Quadrinhos e Charges. Traz para a análise um recorte do discurso de ruptura proposto pelo cartunista Angeli, na figura de um personagem iconoclasta, o subversivo e agressivo Bob Cuspe, que confronta e desafia a sociedade neoliberal com seu irônico e contundente discurso de ódio. Para problematizar e refletir criticamente sobre este tema, busca-se fundamentação teórica em leituras de autores como Jacques Rancière, Grégoire Chamayou e Muniz Sodré.


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