Este estudo resulta de pesquisa realizada no Programa de Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT). Foi desenvolvido no município de Campos Belos/GO, localizado no interior do estado goiano. A problemática reside nas adversidades vivenciadas pelas pessoas da comunidade Vila Esperança, que trabalham na coleta de materiais recicláveis, em uma área inapropriada para sua disposição final: o lixão de Campos Belos, em Goiás. Em geral, as pessoas possuem baixo grau de escolarização; nasceram e cresceram vendo seus pais trabalharem no lixo e concretizam a ideia de destino como justificativa para permanecer na mesma condição. Neste contexto pretendemos analisar a partir da visão dos líderes comunitários, as possibilidades de transformações na comunidade pelo empoderamento e a Educação Ambiental Crítica (EAC). Com o propósito de delinear possíveis caminhos para o processo de empoderamento formulamos perguntas aos líderes, que permitiram evidenciar os aspectos favoráveis e desfavoráveis, bem como concluir que a EAC encontra “terra fértil” no desenvolvimento das pessoas a questionar suas próprias condições de sobrevivência.
This study is the result of research carried out in the Programa de Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT). It was developed in the municipality of Campos Belos/GO, located in the interior of the state of Goiás. The problem resides in the adversities experienced by the people of the Vila Esperança community, who work in the collection of recyclable materials, in an inappropriate area for their final disposal: the Campos Belos landfill, in Goiás. In general, people have a low level of schooling; they were born and grew up watching their parents work in the garbage and materialize the idea of fate as a justification for remaining in the same condition. In this context, we intend to analyze, from the perspective of community leaders, the possibilities of transformations in the community through empowerment and Critical Environmental Education (CEE). With the purpose of outlining possible paths for the empowerment process, we asked questions to the leaders, which allowed highlighting the favorable and unfavorable aspects, as well as concluding that the CEE finds “fertile ground” in the development of people to question their own conditions of survival.
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