Resumen de Manejo fiscal de finanzas en el cooperativismo

Abad Eduardo Palacios Dueñas, Carmen Yesenia Garibaldi Alcívar, José Luís Romero Villagrán

• español

  Las cooperativas son entidades que se configuran basándose en parámetros de solidaridad, ayuda mutua y sistemas de autogestión. Podrían definirse como uniones voluntarias de personas, tanto físicas como jurídicas, que tienen como fin, el realizar una actividad conjunta con la intención de satisfacer una necesidad económica y social común a todas ellas. Entiéndase con esto que, los cooperativistas, por ser socios de una cooperativa, no persiguen el lucro individual, sino que buscan la obtención de un beneficio colectivo y caracterizan por ser, a la vez, socios y usuarios de la entidad. Las finanzas tienen características muy particulares en el caso de las organizaciones cooperativas. Estas características surgen de la naturaleza misma de estas organizaciones, donde convergen las dinámicas asociativas y empresariales como dimensiones constitutivas de este tipo de organización. Es decir, las finanzas cooperativas se nutren de la economía social y de las finanzas sociales, y se apartan en gran medida de las categorías analíticas y modelos desarrollados por la teoría financiera para las empresas capitalistas. Por ende, representan una sociedad abierta, que realiza operaciones con sus socios, para cubrir sus propias necesidades, pero que también puede realizar operaciones con terceros no socios; de allí, que sean reconocidas como las principales entidades pertenecientes al sector de economía social, pues poseen los requisitos necesarios para ser calificadas como entidades de economía social, ya que se crean para satisfacer las necesidades de sus socios y tanto la distribución del beneficio, como la toma de decisiones, no están ligadas directamente con el capital aportado por cada socio, siendo este último aspecto, el que constituye el principio democrático del enfoque de economía social. Por tal razón, son definidas como empresas mercantiles porque actúan en el mercado, realizan actividades económicas dirigidas al mercado, con estructura organizativa propia y ordenación de los medios de producción.

• English

  Cooperatives are entities that are configured based on parameters of solidarity, mutual help and self-management systems. They could be defined as voluntary unions of people, both physical and legal, whose purpose is to carry out a joint activity with the intention of satisfying an economic and social need common to all of them. It is understood with this that, the cooperative members, because they are members of a cooperative, do not pursue individual profit, but seek to obtain a collective benefit and are characterized by being, at the same time, partners and users of the entity. Finance has very particular characteristics in the case of cooperative organizations.

  These characteristics arise from the very nature of these organizations, where associative and business dynamics converge as constitutive dimensions of this type of organization. That is, cooperative finance draws on social economy and social finance, and largely departs from the analytical categories and models developed by financial theory for capitalist companies.

  Therefore, they represent an open society, which carries out operations with its partners, to cover its own needs, but which can also carry out operations with non-partner third parties; hence, they are recognized as the main entities belonging to the social economy sector, since they have the necessary requirements to be qualified as social economy entities, since they are created to meet the needs of their partners and both the distribution of the benefit, and The decision-making process is not directly linked to the capital contributed by each partner, the latter being the one that constitutes the democratic principle of the social economy approach. For this reason, they are defined as mercantile companies because they act in the market, carry out economic activities aimed at the market, with their own organizational structure and management of the means of production.

• português

  Cooperativas são entidades configuradas com base em parâmetros de solidariedade, ajuda mútua e sistemas de autogestão. Eles podem ser definidos como uniões voluntárias de pessoas, físicas e jurídicas, cujo objetivo é realizar uma atividade conjunta com a intenção de satisfazer uma necessidade econômica e social comum a todos eles. Entenda com isso que os membros da cooperativa, por serem membros de uma cooperativa, não buscam lucro individual, mas buscam obter um benefício coletivo e se caracterizam por serem, ao mesmo tempo, parceiros e usuários da entidade. As finanças têm características muito particulares no caso de organizações cooperativas. Essas características surgem da própria natureza dessas organizações, onde a dinâmica associativa e de negócios converge como dimensões constitutivas desse tipo de organização. Ou seja, o financiamento cooperativo se baseia na economia social e no financiamento social, e parte em grande parte das categorias e modelos analíticos desenvolvidos pela teoria financeira para as empresas capitalistas. Portanto, eles representam uma sociedade aberta, que realiza operações com seus parceiros, para cobrir suas próprias necessidades, mas que também pode realizar operações com terceiros não parceiros; portanto, são reconhecidas como as principais entidades pertencentes ao setor da economia social, uma vez que possuem os requisitos necessários para serem qualificadas como entidades da economia social, uma vez que são criadas para atender às necessidades de seus parceiros e à distribuição do benefício; e O processo de tomada de decisão não está diretamente ligado ao capital aportado por cada parceiro, este último que constitui o princípio democrático da abordagem da economia social. Por esse motivo, são definidas como empresas mercantis porque atuam no mercado, realizam atividades econômicas voltadas ao mercado, com estrutura organizacional própria e gestão dos meios de produção.