Brasil
O presente artigo objetiva compreender as principais influências das mídias no processo de erotização infantil. Durante a construção histórica da sociedade, a infância nem sempre foi concebida como é atualmente, de maneira que não era abordada com cuidados especiais ou de forma privilegiada, sendo que tinha seus papéis muito próximos aos de uma pessoa adulta. Com a modernidade, a criança ganhou espaço e obteve a garantia de direitos específicos, conforme sua idade e necessidade, mas, com isso, tornou-se um campo atrativo para o consumo, logo, para a sociedade capitalista. Para atingir nossos objetivos, desenvolvemos uma pesquisa bibliográfica, pautando-nos, principalmente, nas obras de Áries (2006) e Postman (2012), a fim de compreender as mudanças ocorridas no conceito de infância, quais as relações entre a mídia e erotização e, por último, quais as consequências desse processo na infância. Como resultado da pesquisa, compreendemos que a responsabilidade em proteger a infância, além de fornecer subsídios e reflexões para compreender a relação entre a infância, o consumo e a mídia é da família, da escola, enfim, das diferentes instituições sociais. A educação é imprescindível no ato de expressar e se comunicar em prol do conhecimento compartilhado, enriquecendo as ações humanas na coletividade.
Cabe à sociedade e ao Estado, embasados nas legislações, assegurar a inserção das crianças ao convívio social de forma plena, a partir da autonomia que auxiliará na formação do sujeito crítico e ético, conquistando e exercendo sua cidadania.
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