Diana Fernanda Loaiza Buitrago, Shirley Tombé Reyes, Victoria Eugenia Estrada
Introducción: el consumo de frutas y verduras como proceso protector de la salud se ha analizado principalmente desde la perspectiva de los estilos de vida individuales; sin embargo, procesos de tipo estructural como los modelos de producción de alimentos y las políticas de alimentación determinan su producción, disponibilidad y acceso. Se planteó como objetivo analizar los procesos de determinación social del consumo de frutas y verduras en el municipio de Florida (Valle del Cauca, Colombia). Materiales y métodos: estudio cualitativo, tipo estudio de caso, con enfoque de determinación social. Incluyó revisión documental de políticas alimentarias y grupos de discusión con actores clave; el análisis de contenido permitió explicitar mensajes y discursos. Resultados: en la dimensión general, resaltan como procesos críticos de determinación, que limitan la producción y el acceso de frutas y verduras, el uso y tenencia inequitativa de la tierra y la explotación de las fuentes hídricas, y unas políticas que desde la lógica de libre mercado reducen cada vez más las estrategias locales de autosostenimiento y autoconsumo. En la dimensión particular, el conflicto armado (como proceso crítico adverso) y los ejercicios de soberanía alimentaria (como proceso crítico favorable al consumo de frutas y verduras). Conclusiones: la política alimentaria nacional y local reconoce, de manera discursiva, las determinaciones sociales de la seguridad alimentaria, pero en la práctica privilegia estrategias focalizadas y contingentes que no apuntan a la solución de condiciones estructurales que limitan la producción, disponibilidad, acceso y, por ende, el consumo de frutas y verduras.
Introduction: Fruit and vegetable consumption as a preventive health measure depends mainly on the perspective of individual lifestyle. The structural processes such as food production models and food policies determine their production, availability, and access. This study aimed to analyze the social determinants of fruit and vegetable consumption in the municipality of Florida, Valle del Cauca, Colombia. Materials and Methods: This is a qualitative case study using a social determination approach. This study includes a documentary review of food policies and discussion groups among key stakeholders. A content analysis was conducted to allow an explicit analysis of the messages and speeches. Results: In the general dimension, deemed as critical processes of determination, the unequal use and possession of land and the exploitation of water sources and policies, from the logic of the free market, increasingly reduce the local strategies for self-support and self-consumption and limit the production and access of fruits and vegetables. In the particular dimension, a critical adverse process includes the armed conflict. However, the exercise of food sovereignty favors the consumption of fruits and vegetables. Conclusion: Food policy at the national and local level discursively recognizes the social determinants of food security; however, in practice, contingent strategies that do not aim at addressing the structural conditions that limit production, availability, access and, therefore, the consumption of fruits and vegetables, should be evaluated.
Introdução: o consumo de frutas e verduras como processo de proteção à saúde tem sido analisado principalmente na perspectiva dos estilos de vida individuais, porém processos estruturais como modelos de produção de alimentos e políticas alimentares determinam sua produção, disponibilidade e acesso; o objetivo do estudo foi analisar os processos de determinação social do consumo de frutas e verduras no município da Flórida, Valle del Cauca, Colômbia. Materiais e métodos: estudo qualitativo, do tipo estudo de caso, com enfoque na determinação social; incluiu uma revisão documental de políticas alimentares e grupos de discussão com atores-chave; a análise de conteúdo permitiu explicitar mensagens e discursos. Resultados: na dimensão geral, destacam-se o uso e posse desigual da terra e a exploração dos recursos hídricos como processos determinantes críticos que limitam a produção e o acesso a frutas e verduras; e políticas que, baseadas na lógica do livre mercado, reduzem cada vez mais as estratégias locais de autossustentabilidade e autoconsumo. Na dimensão particular, destaca-se o conflito armado como processo crítico adverso, e o exercício da soberania alimentar, como processo crítico favorável ao consumo de frutas e verduras. Conclusões: a política alimentar a nível nacional e local reconhece, de forma discursiva, as determinações sociais da segurança alimentar, mas na prática privilegia estratégias focalizadas e contingentes que não visam resolver condições estruturais que limitam a produção, a disponibilidade, o acesso e, portanto, o consumo de frutas e verduras.
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