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Uma Medeia afro-brasileira “rainha, preta e orixá”: recepção da antiguidade na peça Além do Rio de Agostinho Olavo

    1. [1] Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Brasil

  • Localización: Codex: Revista de Estudos Clássicos, ISSN-e 2176-1779, Vol. 11, nº 1, 2023
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • “Queen, black, orisha,” an Afro-Brazilian Medea: Reception of Antiquity in Agostinho Olavo’s play Além do Rio
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This paper examines the reception of Antiquity in the play Além do Rio (1961) by Agostinho Olavo with the aim of tracking receptions of Greek myth beyond those favored by Eurocentrism. The play reimagines Euripides’ Medea based on the ideas set forth by Teatro Experimental do Negro (TEN), a group founded by black intellectuals such as Abdias do Nascimento who wished to propose a discussion about the place of black people in Brazilian society. The paper analyzes how themes from the Greek myth of Medea were revisited to discuss racial tension in the journey of the heroine Jinga, who becomes Medea, from erasure to the rediscovery of her own African roots. The play addresses black identity and the exclusion of black people in Brazilian society. The myth of Medea and its tragic outcome is used to address issues such as the illusion of racial democracy, the problem of social integration, prejudice and the erasure of slavery as the founding experience for social tensions in the country.

    • português

      Partindo do objetivo de rastrear recepções do mito grego que não as privilegiadas pelo eurocentrismo, o artigo desenvolve uma investigação sobre a recepção da antiguidade no texto Além do Rio (1961) de Agostinho Olavo. A peça é uma recriação de Medeia de Eurípides a partir da proposta do Teatro Experimental do Negro (TEN), grupo fundado por intelectuais negros como Abdias do Nascimento que desejavam propor uma discussão sobre o lugar do negro na sociedade brasileira. O artigo analisa como temas do mito grego de Medeia foram revisitados para problematizar situações de tensão racial, mostrando a trajetória da heroína Jinga, que se transforma em Medeia, do apagamento à redescoberta das próprias raízes africanas. A peça problematiza temas da identidade e da exclusão dos negros na sociedade brasileira. O mito de Medeia e seu trágico desfecho é um ponto de reflexão para abordar temas como a ilusão da democracia racial, o problema da integração social, o preconceito e o apagamento da escravidão como experiência originária das tensões sociais no país.


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