El artículo ha discutido la producción de conocimientos geográficos realizados por jóvenes de periferias urbanas, el trabajo parte de la construcción de mapas afectivos. El texto resulta de una investigación de posdoctorado que ha contado con la participación de quince jóvenes se-leccionados a partir de la técnica de la bola de nieve. Para recolección de datos de la investiga-ción recurrimos a la metodología propuesta por Bomfim (2010), denominada mapas afectivos, que ha utilizado dibujos, sentimientos y cualidades bien como otros elementos discursivos. Han surgido categorías como pertenencia, atracción, inseguridad y destrucción que han dado origen a metáforas reveladoras de la relación de afectividad sujeto-lugar. Las metáforas del barrio-história, barrio-acogimiento, barrio-fiesta, barrio-desarreglo y barrio-comercio sugieren una articulación con conocimientos geográficos producidos en relación en el, con el barrio. La discusión pone en evidencia que para comprender el barrio donde uno vive y las tesituras de los conocimientos geográficos de los mapas afectivos, hay que invertir en una didáctica de la Geografía como expresión de la vida cotidiana. Los conocimientos geográficos producidos se han traducidos en sentidos y significados de los sujetos en el lugar lo que puede desarrollar nuevos procesos de aprendizajes.
Este artigo discute a produção de conhecimentos geográficos por jovens moradores de pe-riferias urbanas, a partir da construção de mapas afetivos. O texto, tributário de um estudo de pós-doutoramento, contou com a participação de quinze jovens selecionados a partir da técnica 'bola de neve'. Para a coleta dos dados da pesquisa recorremos à metodologia pro-posta por Bomfim (2010), denominada mapas afetivos, que utiliza desenhos, sentimentos e qualidades além de outros elementos discursivos. Destes emergiram categorias a exemplo do pertencimento, atração, insegurança e destruição e que originaram metáforas reveladoras da relação de afetividade sujeito-lugar. As metáforas do bairro-história, bairro-acolhimento, bairro--festa, bairro-desarrumação e bairro-comércio sugerem uma articulação com conhecimentos geográficos potencialmente produzidos na relação no/com/o bairro. A discussão evidencia que para entender o bairro onde moro e a tessitura dos conhecimentos geográficos pela cons-trução de mapas afetivos, há que se investir no enredamento, há que se apostar num ensino de Geografia como expressão da vida cotidiana extrapolando a objetividade e as subjetivida-des dos sujeitos corporificados, assinalados no corpo/mente/sentimento dos atores sociais com o espaço que edificam. Os conhecimentos geográficos potencialmente emergidos des-tas metáforas traduzem-se em sentidos, produções e significações dos sujeitos e evidenciam tessituras múltiplas de conhecimentos enredados no lugar convergindo para a construção de aprendizagens
The following article proposes a discussion on the production of geographic knowledge by young people living in urban peripheries, based on the construction of affective maps. The text, derives from a post-doctoral study, included the participation of fifteen young people selected using the 'snowball' technique. To collect research data, we used the methodology proposed by Bomfim (2010), called affective maps, which uses drawings, feelings and qualities in addi-tion to other discursive elements. Categories emerged from these, such as belonging, attraction, insecurity and destruction, from which rise metaphors revealing the subject-place relationship of affectivity. The meta-phors of history-neighborhood, host-neighborhood, party-neighborhood, clutter-neighborhood and commerce-neighborhood suggest an articulation with geographical knowledge potentially produced in the relationship in/with/the neighborhood. The discussion shows that to unders-tand the neighborhood where I live and the organization of geographic knowledge through the construction of affective maps, it is necessary to invest in entanglement, it is necessary to focus on teaching Geography as an expression of everyday life, extrapolating the objectivity and subjectivities of embodied subjects, marked in the body/mind/feeling of social actors with the space they build.The geographical knowledge potentially emerging from these metaphors translates into mea-nings, productions and meanings of the subjects and highlights multiple fabrics of knowledge entangled in the place, converging to the construction of learning
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