¿violencia contra la escuela? la domesticación de la autoridad y el discurso neoliberal de las habilidades blandas

• Retamal Salazar, Jaime ^[1]
  1. [1] Universidad de Santiago de Chile

     Universidad de Santiago de Chile

     Santiago, Chile

     
• Localización: Revista enfoques educacionales, ISSN-e 2735-7279, ISSN 0717-3229, Vol. 16, Nº. 2, 2019 (Ejemplar dedicado a: Segundo Semestre), págs. 15-35
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Violence against school? the domestication of authority and the neoliberal soft skills discourse
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  • español

    La escolarización neoliberal del sistema educativo chileno no se ha detenido a pesar de los sucesivos movimientos sociales que se dirigen en la dirección contraria a la orientación pro-mercado. Es el neoliberalismo articulado mediante una especial comprensión conservadora del puesto del hombre en el mundo que se ha sostenido institucionalmente durante décadas en los aparatos del Estado y sus tecnologías de distribución de recursos, conocimientos, y tecnologías de evaluación y control de la masa escolar y la vida cotidiana de sus comunidades pedagógicas. Decenas de años y las evidencias son extremadamente contundentes para mostrar y demostrar el fracaso de la escolarización neoliberal, pero que sin embargo sigue indemne su camino de expansión por el territorio y las dimensiones de la educación nacional. Todo esto también cuenta para el ámbito de los fenómenos asociados a la violencia escolar y la convivencia escolar, para el ámbito de las “buenas” conductas, el “buen” comportamiento, la “correcta” disciplina: la colonización del neoliberalismo también busca economizar y corporativizar a las personas, los estudiantes y sus familias (Spring, 2015) mediante el recurso de la producción de capital humano. Bajo esta dimensión, la violencia y la convivencia escolar, sería un fenómeno más de autoritarismo profesoral, en cuanto estaríamos en presencia de “una experiencia escolar y unas relaciones de autoridad categorizadas como excesivamente asimétricas, injustas, denigrantes y lesivas de la dignidad” (Neut, 2019, p.229). Sin embargo, el presente artículo muestra que la contradicción que importa no es la de una supuesta “autoridad profesoral” versus “la victimización adolescente”. Las verdaderas condiciones que hacen posible este conflicto de la autoridad pedagógica, convergen de forma mucho más radical y comprensivamente con la contradicción entre una escolarización neoliberal a alta velocidad, implementando hoy la cultura de las habilidades blandas, versus un crítica social-cultural que se construye paso a paso en las comunidades escolares.

  • English

    The neoliberal schooling of the Chilean educational system has not stopped despite the successive social movements that go in the opposite direction of the pro-market orientation. It is neoliberalism articulated through a special conservative understanding of the position of man in the world that has been sustained institutionally for decades in the State apparatuses and their technologies of distribution of resources, knowledge, and technologies of evaluation and control of the school mass and the daily life of their pedagogical communities. Dozens of years and the evidence is extremely strong to show and demonstrate the failure of neoliberal schooling, but nevertheless continues its path of expansion throughout the territory and the dimensions of national education. All this also counts for the field of phenomena associated with school violence and school coexistence, for the field of "good" conduct, "good" behavior, "correct" discipline: the colonization of neoliberalism also seeks to economize and corporatize people, students and their families (Spring, 2015) through the resource of the production of human capital. Under this dimension, violence and school coexistence would be one more phenomenon of teacher authoritarianism, insofar as we would be in the presence of "a school experience and authority relations categorized as excessively asymmetric, unfair, demeaning and harmful to dignity" (Neut , 2019, p.229). However, this article shows that the contradiction that matters is not that of a supposed "professor authority" versus "adolescent victimization". The real conditions that make this conflict of pedagogical authority possible converge much more radically and comprehensively with the contradiction between a high-speed neoliberal schooling, today implementing the culture of soft skills, versus a social-cultural critique that is constructed step by step in school communities.

  • português

    A escolarização neoliberal do sistema educacional chileno não parou apesar dos sucessivos movimentos sociais que vão na direção oposta da orientação pró-mercado. É o neoliberalismo articulado por meio de uma especial compreensão conservadora da posição do homem no mundo que se sustenta institucionalmente há décadas nos aparelhos de Estado e suas tecnologias de distribuição de recursos, conhecimentos e tecnologias de avaliação e controle da massa escolar e da cotidiano de suas comunidades pedagógicas. Dezenas de anos e as evidências são extremamente fortes para mostrar e demonstrar o fracasso da escolarização neoliberal, mas mesmo assim continua sua trajetória de expansão pelo território e pelas dimensões da educação nacional. Tudo isso vale também para o campo dos fenômenos associados à violência escolar e à convivência escolar, para o campo da "boa" conduta, do "bom" comportamento, da "correta" disciplina: a colonização do neoliberalismo busca também economizar e corporatizar pessoas, alunos e suas famílias (Primavera, 2015) por meio do recurso da produção de capital humano. Nessa dimensão, a violência e a convivência escolar seriam mais um fenômeno do autoritarismo docente, na medida em que estaríamos diante de "uma experiência escolar e relações de autoridade categorizadas como excessivamente assimétricas, injustas, aviltantes e lesivas à dignidade" (Neut , 2019). , p.229). No entanto, este artigo mostra que a contradição que importa não é a de uma suposta “autoridade docente” versus “vitimização adolescente”. As condições reais que possibilitam esse conflito de autoridade pedagógica convergem muito mais radical e abrangentemente com a contradição entre uma escolarização neoliberal de alta velocidade, hoje implantando a cultura das soft skills, versus uma crítica sociocultural que se constrói passo a passo na escola comunidades.