A falta de efetividade no planejamento da segurança hídrica do Brasil

• Denise Schmitt Siqueira Garcia ^[1] ; Alexandre Waltrick Rates ^[1]
  1. [1] Universidade do Vale do Itajaí

     Universidade do Vale do Itajaí

     Brasil

     
• Localización: Seguridad Hídrica: V Congreso Nacional del Agua. Libro de actas / coord. por Joaquín Melgarejo Moreno, MªInmaculada López Ortiz, Patricia Fernández Aracil, 2023, ISBN 978-84-1302-234-5, págs. 851-861
• Idioma: portugués
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  • Em seu relatório final, o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) oficializou que o Brasil possui hoje 203 milhões de habitantes, representando cerca de 2,85% da atual população mundial. Da mesma forma, o País tem em seu território algo em torno de 12% de toda a água potável do mundo, o que significa, por óbvio, uma abundância do insumo, se levarmos em consideração, infelizmente, a situação atual de diversas outras nações. Entretanto, falta-lhe a responsabilidade pela efetividade na implementação de políticas públicas que promovam a segurança hídrica do recurso vital, deixando ele de promover as necessárias discussões acerca do cuidado que se deve ter com a água, entendendo-se a extensão dessa responsabilidade sempre partindo da lógica de que a água é um bem essencial para a vida, situação que deveria ser o principal enfoque da gestão pública da água, não se escurando do que fato de que se deveria primar, também, pela implementação e efetividade de ações que melhorem o quadro atual do Brasil, onde 35 milhões de pessoas sequer tem o acesso à água, sendo esses os motes da presente comunicação científica.