The conversion point between Portuguese and Brazilian historiographies in the twentieth century from the matter of scientific exile gains a new light with this study of the trajectory of Jaime Cortesão from the perspective of the salazarist political police. The purpose of this article is to make a point on the political repression that this poet and historian had suffered through the investigation of documents produced by PIDE/DGS. Guided by the logic of suspicion and indictment, these documentary sources are revealing of the Estado Novo’s insistent vigilance and control of academic and political activities of intellectuals, especially those of Jaime, who is one of the eminent figures of the Portuguese historical republicanism and was able to resist salazarist obscurantism inside and outside of his country.
Pensar o ponto de contato entre a historiografia portuguesa e a brasileira no século XX a partir do problema do exílio científico é tomar como primeiro passo e nos limites deste texto, o estudo da trajetória de Jaime Cortesão sob a ótica da polícia política salazarista. O propósito deste artigo é compreender a repressão política que se abateu sobre o poeta-historiador através da investigação dos documentos de natureza repressiva produzidos pela PIDE-DGS. Orientadas pela lógica de suspeição e inculpação, tais fontes são reveladoras da longa vigilância e controle por parte do Estado Novo de atividades acadêmicas e políticas dos intelectuais, especialmente dele, uma das figuras eminentes do republicanismo português e que foi capaz de resistir ao obscurantismo salazarista dentro e fora do seu país.
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