Mexican and Brazilian mid-19th century historiographies have been conventionally interpreted considering the national circumstances in which they were written. This article aims to transcend this point of view, placing those texts –specifically Historia de México by Lucas Alamán and História Geral do Brasil by Francisco Adolfo de Varnhagen– in the framework of the global revolutionary context triggered by the events of February-June Paris 1848. I argue that the negative role that both national histories assigned to “the people” in their respective narratives of the Mexican and Brazilian independence revolutions is closely linked to the mid-19th century global ascent of popular classes to political life and to their global incorporation as key characters of historiographical discourses.
As historiografias mexicana e brasileira de meados do século XIX tem sido interpretadas considerando as circunstâncias nacionais em que foram escritas. Este artigo procura transcender esse ponto de vista, situando esses textos – especificamente a Historia de México de Lucas Alamán e a História Geral do Brasil de Francisco Adolfo de Varnhagen – no contexto revolucionário global desencadeado pelos acontecimentos de fevereiro-junho de 1848 em Paris. Como argumento, defendo que o papel negativo que ambas as histórias nacionais deram ao “povo” em suas narrativas das revoluções independentistas mexicana e brasileira está ligado à ascensão global das classes populares na vida política e sua incorporação global como personagens-chave nos discursos historiográficos.
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