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A estética da existência e os movimentos juvenis brasileiros em 1968 e 2013

    1. [1] Universidade Estadual do Piauí
  • Localización: Anos 90: Revista do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ISSN-e 1983-201X, Vol. 29, Nº. 0, 2022
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The aesthetics of existence and Brazilian youth movements in 1968 and 2013
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      In this article, we analyze the behavior of student activists who in 1968 took to the streets to protest against the military dictatorship and that of the youth that protested in June 2013, taking into account, in particular, the ability to articulate life, politics and art. To what extent were these two generations able to promote this articulation and to what extent have they rejected this possibility? In 1968, Caetano Veloso sought to take politics to the stage, but was harshly reprimanded for not following the previous prescriptions of the Popular Centers of Culture, Une; who advocated a popular and didactically revolutionary art. Caetano after all wanted to express politics in his own body. Taking this premise into account, the text argues that June 2013 breaks with the “seriousness” of the students of 1968 and establishes new parameters of activism, based on an openness to the aesthetics of existence.

    • português

      Neste artigo, analisamos o comportamento dos militantes estudantis que em 1968 foram às ruas protestar contra a Ditadura Militar e o da juventude que protestou no Junho de 2013, levando-se em conta, particularmente, a capacidade de articulação entre vida, política e arte. Em que medida essas duas gerações foram capazes de promover essa articulação e em que medida elas rechaçaram essa possibilidade? Em 1968, Caetano Veloso procurou levar a política para o palco, mas foi duramente repreendido porque não seguiu as anteriores prescrições dos Centros Populares de Cultura, da Une, que defendiam uma arte popular e didaticamente revolucionária. Caetano, afinal, queria expressar a política no seu próprio corpo. Levando em consideração essa premissa, o texto defende que Junho de 2013 rompe com a “seriedade” dos estudantes de 1968 e estabelece novos parâmetros de ativismo, pautados numa abertura para a estética da existência.


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