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Resumen de Colombia en la era de las transiciones: lineamientos geoestratégicos para el siglo XXI desde un neorrealismo ecológico

Carlos Rafael Britto Londoño

  • español

    El término era de las transiciones, acuñado por Newt Gingrich en 2000, denota en su sentido original la revolución tecnológica que conduce a la fusión y convergencia de los mundos biofísico, humano y tecnológico. Este artículo retoma y amplía el concepto a fin de proponer que la actual era, la cual se manifiesta como una transición geopolítica, un cambio sistémico y una crisis civilizacional, va acercándose gradualmente a una real y efectiva confrontación hegemónica. Sus actores geoestratégicos principales son Estados Unidos y China por gozar de mayores capacidades, voluntad política y dinamismo. Al analizar la interacción entre ambos, guiados por sus respectivos imperativos geopolíticos en términos de competencia geoestratégica —en especial, por la inteligencia artificial y los recursos naturales estratégicos—, este artículo expone cómo dicha competencia ha ido dando forma a una nueva estructura internacional enmarcada en las dos megatendencias globales de nuestro tiempo: la cuarta revolución industrial y la crisis ecológica. Aunque el concepto de Gingrich no incluye este último factor, este texto considera que la crisis ecológica es el signo definitorio de nuestra era que revela las vulnerabilidades de ambas potencias en cuanto a sus biocapacidades. Partiendo del entorno geoestratégico que se describe y desde la perspectiva de un neorrealismo ecológico, este artículo busca responder la pregunta ¿qué debe hacer Colombia para lograr un mejor posicionamiento en el sistema internacional en el transcurso de la próxima década? Finalmente, desde la perspectiva anunciada y en torno a las biocapacidades de Colombia, se proponen tres geoestrategias para ser implementadas en la presente transición. Esta es la contribución del presente artículo.

  • English

    The concept Age of Transitions, coined by Newt Gingrich in 2000, denotes the technological revolution that leads to the fusion and convergence of the biophysical, human, and technological worlds. This article builds upon this concept to argue that the current Age, which is manifested as a geopolitical transition, a systemic change and civilizational crisis, is gradually approaching a real and effective hegemonic confrontation. Its main geostrategic actors are the United States and China, for presenting greater capacities, political will, and dynamism. By analyzing the interaction between the two, guided by their respective geopolitical imperatives in terms of geostrategic competition - especially by artificial intelligence and strategic natural resources -, this article argues that this competition is shaping a new international structure framed in the two global mega trends of our times: the fourth industrial revolution and the ecological crisis. Although Gingrich did not include the ecological crisis as part of his concept, this essay considers it as a defining sign of our Age, one that reveals the vulnerabilities of both powers regarding their biocapacities. Starting from the geostrategic environment that is described and from the perspective of an ecological neorealism, this article seeks to answer the question, what should Colombia do to achieve a better position in the international system over the next decade? Finally, from the announced perspective and around Colombia´s biocapacities, three geostrategies are proposed to be implemented in this transition. This is the contribution of this work.

  • português

    O termo era das transições, cunhado por Newt Gingrich em 2000, denota em seu sentido original a revolução tecnológica que leva à fusão e convergência dos mundos biofísico, humano e tecnológico. Este artigo retoma e amplia o conceito de modo a propor que a Era atual, que se manifesta como uma transição geopolítica, uma mudança sistêmica e uma crise civilizacional, se aproxima gradativamente de um enfrentamento hegemônico real e efetivo. Seus principais atores geoestratégicos são os Estados Unidos e a China, pois possuem maiores capacidades, vontade política e dinamismo. Ao analisar a interação entre os dois, norteados por seus respectivos imperativos geopolíticos em termos de competição geoestratégica - especialmente inteligência artificial e recursos naturais estratégicos -, este artigo expõe como essa competição vem configurando uma nova estrutura internacional enquadrada nas duas megatendências globais de nosso tempo: a quarta revolução industrial e a crise ecológica. Embora o conceito de Gingrich não inclua este último fator, este texto considera que a crise ecológica é o sinal definidor de nossa Era que revela as vulnerabilidades de ambas as potências em termos de suas biocapacidades. Partindo do ambiente geoestratégico que se descreve e na perspectiva de um neorrealismo ecológico, este artigo busca responder à pergunta: o que a Colômbia deve fazer para alcançar uma melhor posição no sistema internacional na próxima década? Finalmente, da perspectiva anunciada e em torno das biocapacidades da Colômbia, três geoestratégias são propostas para serem implementadas nesta transição. Essa é a contribuição desse trabalho.


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