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TDAH nas redes sociais: caminhos para a medicalização da infância

    1. [1] Universidade Federal de Santa Catarina

      Universidade Federal de Santa Catarina

      Brasil

  • Localización: Psicología, Conocimiento y Sociedad, ISSN-e 1688-7026, Vol. 8, Nº. 2, 2018 (Ejemplar dedicado a: Psicofármacos y saberes psicológicos: tensiones y debates), págs. 95-117
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • A medicalização da infância é uma temática que está em evidência na contemporaneidade, devido a uma epidemia de transtornos mentais que atinge crianças e adolescentes. Nesta perspectiva, considera-se que uma parte do público infanto-juvenil está sendo prejudicada por diagnósticos psiquiátricos equivocados e tratamentos desnecessários. Portanto, a principal preocupação que rege esta pesquisa é com crianças e adolescentes que estão sendo rotulados com diagnósticos falso-positivos de transtornos mentais e "tratados" com intervenções medicamentosas como se tivessem patologias graves. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) foi elegido como tema principal deste estudo por apresentar elevada prevalência em diversos países. A partir deste contexto, foi estabelecido como objetivo desta pesquisa compreender como as redes sociais (comunidades virtuais do Facebook) são utilizadas para veicular estratégias biopolíticas, com intuito de articular o processo de medicalização da infância.  A metodologia utilizada para o desenvolvimento da pesquisa foi a etnografia virtual em uma comunidade da rede social Facebook. Considera-se que as informações sobre o TDAH disseminadas nas redes sociais, identificadas como de caráter educativo, e somadas à publicidade, caracterizam uma vulnerabilidade do campo virtual que viabiliza a articulação da medicalização de infância.


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