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Literatura e periferia: María Carolina de Jesús e conceição evaristo, reinvindicações socioliterárias

    1. [1] UEMS, Brasil
  • Localización: Revista Caribeña de Ciencias Sociales (RCCS), ISSN-e 2254-7630, Nº. 3 (Marzo), 2019
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • English

      Literature, not infrequently, has been used by writers as an instrument of denunciation, social criticism and space for reflection on the human condition. Considering this assumption, the present article discusses the trajectory of Carolina Maria de Jesus and Conceição Evaristo for the right to literature, for the right to write. In this sense, it is understood that both Carolina and Conceição are emblematic writers regarding the insertion of black women in the sphere of symbolic goods, more specifically in literature. This presence, not without struggle, in the world of letters they have created the possibility of saying no to the destiny that historically is pre-established for black women in Brazil. Of course, Carolina's desire to become a recognized writer and Evaristo's being in the academy and in the literary career today can be seen as an act of sociopolitical-cultural engagement by the authors. To do so, a comparative panorama of passages / excerpts from the Works of eviction and Alleys of Memory is drawn, where there are direct references to the literary making as a liberating and humanizing manifestation. As theoretical guides will be used the thoughts, on the subject addressed, by Antônio Candido (1995), Regina Dalcastagnè (2005, 2012), among others.

    • português

      A literatura, não raro, tem sido utilizada por escritoras/escritores como instrumento de denúncia, crítica social e espaço de reflexão sobre a condição humana. Considerando esse pressuposto, o presente artigo discute a trajetória de Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo pelo direito à literatura, pelo direito de escrever. Nesse sentido, entende-se que tanto Carolina como Conceição, são escritoras emblemáticas no tocante à inserção da mulher negra na esfera dos bens simbólicos, mais especificamente na literatura. Essa presença, não sem luta, no mundo das letras que elas criaram a possibilidade de dizer não ao destino que historicamente está pré-estabelecido para as mulheres negras no Brasil. Por certo, que o desejo de Carolina em se tornar escritora reconhecida e o fato de Evaristo, hoje, estar na academia e na carreira literária podem ser vistos como um ato de engajamento sociopolítico-cultural das autoras. Para tanto, traça-se um panorama comparativo de passagens/trechos das obras Quarto de despejo e Becos da Memória onde há referências diretas ao fazer literário como sendo uma manifestação libertadora e humanizadora. Como norteadores teóricos serão utilizados os pensamentos, sobre a temática abordada, de Antônio Candido (1995), Regina Dalcastagnè (2005; 2012), entre outros.


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