Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Por um “arquivo vivo”: uma abordagem decolonial à coleção do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian

    1. [1] Universidade Nova de Lisboa
  • Localización: Midas: museus e estudos interdisciplinares, ISSN-e 2182-9543, Nº. 16, 2023 (Ejemplar dedicado a: Museologia: diálogos e encontros ibéricos)
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Towards a “living archive”: a decolonial approach to the Modern Art Centre collection of the Calouste Gulbenkian Foundation
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This article aims to situate the importance of the archive in the decolonization of museums and their collections through technological, discursive and museological perspectives. Taking the Modern Art Centre (CAM) collection of the Calouste Gulbenkian Foundation (FCG, Lisbon) as a case-study and Gulbenkian archives as a resource, the development of CAM’s collection during the final stage of the Portuguese colonial empire will be examined. To this end, I draw on unpublished data about the acquisition of two sets of artworks acquired in Mozambique and Angola by then Foundation's chairman, José de Azeredo Perdigão (1896-1993). These acquisitions occurred in the context of his official journey to these two African territories in 1963, which were under Portuguese colonial rule at the time. I will analyse the collecting processes of these artworks, by questioning their absence from the collection, institutional narrative and exhibitions. In the context of the collection's and the institution's histories, issues such as the autonomy and neutrality of the FCG vis-à-vis the Portuguese dictatorship (and its colonial policy) will also be under review. In this way and framed in the recent focus on collections and the responsibility of museums in recognizing persistent historical omissions, I will seek to highlight a poorly known (and problematic) period in the history of one of the most important modern and contemporary art collections in Portugal, in contrast with the period after its musealization, in 1983.

    • português

      Este artigo pretende situar a importância do arquivo na descolonização dos museus e das suas coleções nas perspetivas tecnológica, discursiva e museológica. Tomando a coleção do Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) como objeto de estudo e os fundos dos Arquivos Gulbenkian como recurso, analisar-se-á o desenvolvimento do acervo na etapa final do império colonial português. Serão assim revelados dados inéditos sobre a aquisição de dois conjuntos de obras de arte adquiridas em Moçambique e Angola no âmbito das visitas, em 1963, do presidente da FCG, José de Azeredo Perdigão (1896-1993), aos dois territórios africanos, então, sob dominação portuguesa. Analisarei a aquisição destes conjuntos problematizando a sua invisibilidade na coleção, na narrativa institucional e nas exposições. Na concomitância entre as histórias da coleção e da instituição, questões como a autonomia e a neutralidade da FCG face ao Estado Novo (e à sua política colonial) serão também alvo de reflexão. Desta forma, e enquadrado no recente enfoque nas coleções e na responsabilidade dos museus no reconhecimento de omissões históricas persistentes, este trabalho procura dar visibilidade a um período mal conhecido (e problemático) da história de uma das mais relevantes coleções de arte moderna e contemporânea em Portugal, por comparação com o período posterior à sua musealização, em 1983.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno