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Resumen de Del parir a la violencia obstétrica en México: acontecimiento y problema público

Alicia Márquez Murrieta

  • español

    mediante la publicación de casos de mujeres que parieron afuera de hospitales públicos, sobre pastos o banquetas en México, fenómeno aprehendido en el artículo como un acontecimiento, analizo el incremento de la discusión pública de la violencia obstétrica en el país. Me interesa observar cómo un acontecimiento que tardó tiempo en configurarse se vinculó con una problemática pública, en este caso, la violencia obstétrica. Con ello se hicieron visibles dimensiones precisas de dicha temática (particularmente la de discriminación) pero también, una vez asociada con el acontecimiento, ganó fuerza y visibilidad pública. En el país, la problematización había iniciado en la primera década del siglo XXI, pero empezó a discutirse de manera más generalizada a partir de la segunda década. En el artículo se busca plantear la conexión entre lo publicado acerca de estas mujeres que parieron en lugares cercanos a hospitales públicos, casos que son aprehendidos analíticamente como acontecimiento, y la violencia obstétrica en tanto problematización pública. Se analizan artículos periodísticos, tanto de prensa como recursos de plataformas digitales (Facebook), así como desplegados y comunicados de organizaciones sociales vinculadas desde hace décadas con la temática de la salud reproductiva, documentos hechos públicos también a través de diversos medios de comunicación. Argumento que, si bien la problemática pública de la violencia obstétrica tenía algunos años ya en México, su tematización a partir de estos casos precisos potenció la visibilización y discusión de la violencia obstétrica en tanto situación vivida por mujeres indígenas, en zonas con poco acceso a servicios adecuados de salud. La novedad del artículo es que, al vincular dos campos teóricos, como son el de acontecimientos y el de problemas públicos, se perciben maneras precisas bajo las cuales se discute la violencia obstétrica, además de que la temática misma gana en generalización y visibilidad.

  • português

    por meio da publicação de casos de mulheres que deram à luz fora de hospitais públicos, na grama ou em calçadas no México, um fenômeno apreendido neste artigo como um acontecimento, analiso o aumento da discussão pública sobre a violência obstétrica no país. Estou interessado em observar como uma eventualidade que levou tempo para tomar forma se tornou vinculado a um problema público, nesse caso, a violência obstétrica. Dessa forma, dimensões específicas da questão (especialmente a discriminação) tornaram-se visíveis, mas também, uma vez associadas à eventualidade, ganharam força e visibilidade pública. No país, a problematização da questão teve início na primeira década do século 21, mas começou a ser discutida de forma mais generalizada a partir da segunda década. Este artigo busca estabelecer a conexão entre o que tem sido publicado sobre essas mulheres que deram à luz em locais próximos a hospitais públicos, casos que são apreendidos analiticamente como uma eventualidade e a violência obstétrica como um problema público. Analiso matérias jornalísticas, tanto artigos de imprensa quanto recursos de plataformas digitais (Facebook), bem como comunicados e notas de imprensa de organizações sociais ligadas há décadas à questão da saúde reprodutiva, documentos que também foram divulgados por várias mídias. Argumento que, embora o problema público da violência obstétrica já existisse no México há alguns anos, sua tematização com base nesses casos específicos aumentou a visibilidade e a discussão da violência obstétrica como uma situação vivida por mulheres indígenas em áreas com pouco acesso a serviços de saúde adequados. A novidade do artigo é que, ao vincular dois campos teóricos, como eventualidades e problemas públicos, são percebidas as formas precisas pelas quais a violência obstétrica é discutida, além do fato de que a própria questão ganha em generalização e visibilidade.

  • English

    By publishing cases of women giving birth outside public hospitals, on grass or sidewalks in Mexico, something that I refer to as an event in the article, I analyze the growing public discussion around obstetric violence in the country. I am interested in observing how an event that took time to unfold became linked to a public issue, in this case, obstetric violence. Through this linkage, specific dimensions of said issue (particularly discrimination) became visible, and once associated with the event, the topic of obstetric violence also gained strength and public visibility. In Mexico, discussion surrounding the issue began in the first decade of the 21st century, but the debate began to be more widespread in the second decade of the 21st century. In the article, I explore the connection between the published accounts of women giving birth outside public hospitals, cases that are analytically understood as events, and obstetric violence as a public issue. The analysis includes journalistic articles from both traditional press and digital platforms (Facebook), as well as press releases and communiqués from social organizations that have been involved in reproductive health issues for decades. These documents have also been made public through various media outlets. I argue that while the public issue of obstetric violence had been ongoing in Mexico for some years, its thematic exploration through these specific cases amplified the visibility and discussion of obstetric violence as a situation experienced by indigenous women in areas with limited access to adequate healthcare services. The novelty of the article lies in its linkage of two theoretical domains – the realm of events and that of public issues. This approach illuminates specific ways in which obstetric violence is discussed, enhancing the overall understanding and visibility of the topic.


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