Promovendo a ciência feminina e valorizando o papel de meninas e mulheres nas ciências durante a pandemia através da extensão

• Madiane Calgaroto ^[1] ; Letícia Pinto ^[2] ; Ana Gabriela Santana de Brito ^[1] ; Caroline Dall'Agno ^[1] ; Lilian de Souza Vismara ^[1] ; Raquel de Almeida Rocha ^[1] ; Jessica Boschi ^[1] ; Francieli Motter Ludovico ^[1]
  1. [1] Universidade Tecnológica Federal do Paraná

     Universidade Tecnológica Federal do Paraná

     Brasil

     
  2. [2] Universidade de São Paulo

     Universidade de São Paulo

     Brasil

     
• Localización: Cuadernos de Educación y Desarrollo, ISSN-e 1989-4155, Vol. 15, Nº. 10, 2023, págs. 12211-12226
• Idioma: portugués
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• Resumen
  • português

    Para garantir uma formação científica inclusiva e igualitária, é necessário investir em medidas educacionais desde o ensino básico, logo é crucial adotar políticas que estimulem a igualdade de oportunidades, bem como a participação ativa das mulheres em todas as etapas da carreira acadêmica. Para atender a esses objetivos, o Projeto de Extensão “Meninas e Mulheres nas Ciências” utiliza o Instagram para divulgar a produção científica de mulheres e estimular o aumento da participação feminina no meio acadêmico-científico. Além disso, o projeto oferece conteúdos para vestibulares e ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) por meio do Google Sala de Aula, auxiliando estudantes a se prepararem para essas provas. Com o apoio do Coletivo Feminista Bertha Lutz, o projeto também organiza lives no YouTube para discutir a atuação das mulheres em diversas áreas do conhecimento. Composto por professoras, alunas e colaboradoras externas, o projeto busca ampliar o alcance do conhecimento e despertar o interesse das mulheres pela ciência. O projeto teve um impacto significativo na divulgação científica e na promoção de discussões, alcançando um público diversificado e engajado por meio das redes sociais e plataformas digitais utilizadas, adaptando-se ao contexto pandêmico e reinventando os processos educacionais. Por meio das redes sociais e plataformas virtuais de aprendizagem, o projeto superou as barreiras impostas pela pandemia para incentivar e divulgar a ciência, oferecendo conteúdos e promovendo debates para estimular o senso crítico e encorajar a participação feminina em todas as áreas do conhecimento. Os feedbacks do público, bem como a adesão ao Google Sala de Aula, demonstraram a necessidade de compartilhar conhecimento e discutir temas voltados para superar o sexismo no meio científico. O projeto alcançou estudantes do ensino médio, disponibilizando conteúdos e divulgando a ciência em diversas plataformas, ampliando assim sua visibilidade e impacto.

  • English

    To ensure an inclusive and equitable scientific education, it is necessary to invest in educational measures from basic education, therefore it is crucial to adopt policies that promote equal opportunities, as well as the active participation of women at every stage of the academic career. To achieve these objectives, the "Meninas e Mulheres nas Ciências" project uses Instagram to promote the scientific production of women and encourage increased female participation in the academic-scientific field. Additionally, the project offers content for college entrance exams and ENEM (National High School Exam) through Google Classroom, assisting students in preparing for these exams. With the support of the Bertha Lutz Feminist Collective, the project also organizes live sessions on YouTube to discuss the role of women in various areas of knowledge. Consisting of teachers, students, and external collaborators, the project aims to broaden the reach of knowledge and ignite women's interest in science. In summary, the project has had a significant impact on scientific dissemination and the promotion of discussions, reaching a diverse and engaged audience through social media and digital platforms, adapting to the pandemic context and reinventing educational processes. Through social media and virtual learning platforms, the project has overcome the barriers imposed by the pandemic to encourage and disseminate science, offering content, and promoting debates to stimulate critical thinking and encourage female participation in all areas of knowledge. Feedback from the public, as well as the adoption of Google Classroom, have demonstrated the need to share knowledge and discuss topics aimed at overcoming sexism in the scientific field. The project has reached high school students, providing content and promoting science through various platforms, thus increasing its visibility and impact.