Henri Bergson y la continuidad indivisible de lo real

• Betti, Miguel ^[1]
  1. [1] Revista Cultural Sapos y Culebras
• Localización: Episteme: revista de divulgación en estudios socioterritoriales, ISSN-e 2027-7504, Vol. 11, Nº. 1, 2019, págs. 97-113
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Henri Bergson e a continuidade essencial do real
  • Henri Bergson and the indivisible continuity of reality
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  • Texto completo
• Resumen
  • español

    Para Henri Bergson, las representaciones que nos hacemos habitualmente del tiempo y de la materia, desde los orígenes más remotos de la humanidad, son un producto derivado de nuestras necesidades vitales. Las divisiones (en segundos o minutos, en sustancias o en objetos) no son más que abstracciones, operaciones de nuestro espíritu para poder servirnos con mayor facilidad de lo real. La esencia de la realidad, sin embargo, es la pura continuidad.  En el presente artículo, introduciremos un concepto capital en la filosofía de Bergson, la duración (I), y analizaremos su naturaleza en tanto multiplicidad cualitativa (II). A continuación, estudiaremos los problemas en los que ha incurrido la metafísica clásica al concebir las distintas manifestaciones de la duración como una multiplicidad cuantitativa y no cualitativa (III). Finalmente, veremos cómo estos errores se remontan a la manera en la que el ser humano percibe la realidad, en vías de la acción y la cooperación (IV). El objetivo último de este artículo es presentar algunos de los grandes lineamientos del pensamiento filosófico de Henri Bergson y demostrar cómo, para este autor francés, la realidad es esencialmente duración, es decir, una continuidad indivisible.

  • English

    According to Henri Bergson, the representations we make of time and matter, since ancient times result from our vital needs. The divisions (in seconds or minutes, in substances or objects) are abstractions we create to control reality, but the essence of reality is pure continuity.

    In this paper, we will introduce a capital concept in Bergson’s philosophy, duration (I), and analyze its nature as a qualitative multiplicity (II). Next, we will study the problems “classical metaphysics” has incurred in conceiving the different manifestations of duration as a quantitative multiplicity, and not as a qualitative multiplicity (III). Finally, we will see how these mistakes depend on the way in which the human being perceives reality, in order to act and cooperate (IV). It is the purpose of this paper to demonstrate that, according to Henri Bergson, reality is essentially duration, i.e., pure continuity.

  • português

    Para Henri Bergson, as representações que habitualmente fazemos do tempo e da matéria, desde os origens mais longínquo da humanidade, são um produto derivado das nossas necessidades vitais. As divisões (em segundos ou minutos, em sustâncias o em objetos) não são mais que abstrações, operações do nosso espírito para poder servir nos com mayor facilidade do real. A su essência, no entanto, é a pura continuidade.

    No presente articulo, introduziremos um conceito capital na filosofia de Bergson, a duração (I), e analisaremos a sua natureza em tanto a multiplicidade qualitativa (II). A continuação, estudaremos os problemas nos que incorreu na metafísica clássica ao conceber as distintas manifestações da duração como uma multiplicidade quantitativa, e não qualitativa (III). Finalmente, veremos como estes errores se remontam a forma em que o ser humano percebe a realidade, em via da ação e da cooperação (IV). O último objetivo de este articulo é de demostrar que, para Henri Bergson, a realidade é essencialmente duração: uma continuidade “fluida” e indivisível.