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“Vovó não quer casca de coco no terreiro para não lembrar do tempo do cativeiro”. Memória e mediação nos terreiros de umbanda

    1. [1] Università Ca’ Foscari
  • Localización: Revista de Estudios Brasileños, ISSN-e 2386-4540, Vol. 9, Nº. 20, 2022, págs. 61-74
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • «Vovó não quer casca de coco no terreiro para não lembrar do tempo do cativeiro». Memoria y mediación en los terreiros de umbanda
    • “Vovó não quer casca de coco no terreiro para não lembrar do tempo do cativeiro”. Memory and mediation in the umbanda terreiros
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Las reflexiones presentadas en este artículo proponen una lectura etnográfica del culto afrobrasileño de la umbanda, en su vertiente política. Durante la ceremonia religiosa, algunos adeptos incorporan entidades espirituales que remiten a figuras sociales típicas de la historia brasileña, como por ejemplo caboclos y pretos velhos, que aluden al exterminio de indígenas y a la esclavización de africanos. El objetivo del texto es mostrar cómo, por medio del momento ritual de la incorporación, el culto de la umbanda funciona como estrategia de memoria, escenificando aspectos del pasado colonial y esclavista de Brasil. Además, el regreso de estos espíritus en el cuerpo de los médiums vincula estos mismos cuerpos a la matriz africana, independientemente del color de la piel, creando así nuevas narrativas que permiten superar una concepción estigmatizante y racista de la persona. Entonces, el campo de la religiosidad puede interpretarse como una arena de negociación identitaria, en la cual las entidades espirituales aparecen en el papel de mediadores.

    • English

      The reflections presented in this article intend to propose an ethnographic reading of the Afro-Brazilian cult of Umbanda, in its political aspect. During the religious ceremony, some adepts incorporate spiritual entities that refer to typical social figures of Brazilian history, such as caboclos and pretos velhos, who concern the extermination of Indians and the enslavement of Africans. The aim of the text is to show how, through the ritual moment of incorporation, the cult of umbanda works as a strategy of memory, staging aspects of Brazil’s colonial and slave past. In fact, the return of these spirits in the bodies of mediums links these bodies to the African matrix, regardless of the colour of the skin, thus creating new narratives that allow to overcome a stigmatising and racist conception of the person. Then the field of religiousness can be interpreted as an arena of identity negotiation, in which spiritual entities appear in the role of mediators.

    • português

      As reflexões apresentadas neste artigo propõem uma leitura etnográfica do culto afro-brasileiro da umbanda, a partir de sua vertente política. Durante a cerimônia religiosa, alguns adeptos incorporam entidades espirituais que remetem a figuras sociais típicas da história brasileira, por exemplo, caboclos e pretos velhos, que remetem ao extermínio de indígenas e à escravização de africanos. O objetivo do texto é mostrar como, através do momento ritual da incorporação, o culto da umbanda funciona enquanto estratégia de memória, encenando aspectos do passado colonial e escravocrata do Brasil. Aliás, o retorno destes espíritos nos corpos dos médiuns vincula esses corpos à matriz africana, independentemente da cor da pele, criando assim narrativas novas que permitem superar uma concepção estigmatizante e racista da pessoa. Então, o campo da religiosidade pode ser interpretado como uma arena de negociação identitária, na qual as entidades espirituais aparecem no papel de mediadores.


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