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O que exatamente torna os museus de hoje tão diferentes, tão atraentes?

    1. [1] Universidade Nova de Lisboa

      Universidade Nova de Lisboa

      Socorro, Portugal

  • Localización: Midas: museus e estudos interdisciplinares, ISSN-e 2182-9543, Nº. 6, 2016 (Ejemplar dedicado a: Museus, discurso e poder)
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • What makes today’s museums so different, so appealing?
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The present article affirms the importance of participation in the museological experience. This affirmation implies, however, that participation should not be assumed as a pre-given fact, but requires a critical reflection on its own bases. Firstly, we will examine how today’s museum presents itself as a place of attraction, activity and performativity, essentially different from the authoritarian and pedagogical museum of the past. Then, we will try to complicate this image through an interdisciplinary exercise of co-implication between the museum's narrative and some theoretical approaches from other areas of knowledge. This will lead us to a double reading where the museum seems to be always marked by something that is lacking or in excess. A “lack” of museum where a metaphysic of participation connects intentionality and meaning through logics of activation. An “excess” of museum where an ever successful performativity constitutes the paradigm of a contemporary situation that can be qualified as bio-aesthetic. However, this double reading doesn't necessarily mean an impasse. The recognition of the supplementary between museum and public embodies the possibility of untying participation from intentionality and productivity. To do so is to open the museum’s text to elements forced to stay on its margins and to reinforce the very idea of participation.

    • português

      O presente artigo tem como objetivo afirmar a importância da participação do público na experiência museológica. Essa afirmação implica, contudo, que a participação não deve ser assumida como um facto previamente dado, mas requer uma reflexão crítica sobre as suas próprias bases. Num primeiro momento demonstraremos como o museu de hoje se apresenta a si mesmo como um lugar de atratividade, atividade e performatividade essencialmente diferente do museu autoritário e pedagógico do passado. Em seguida tentaremos complicar esta imagem através de um exercício interdisciplinar de co-implicação entre a narrativa do museu e as abordagens teóricas de outras áreas do conhecimento. Tal levar-nos-á a uma dupla leitura na qual o museu parece estar sempre marcado por uma falta ou por um excesso. Uma “falta” de museu onde uma metafísica da participação procura ligar intencionalidade e sentido através de uma lógica de ativação. Um “excesso” de museu onde uma performatividade sempre bemsucedida constitui o paradigma de uma situação contemporânea que podemos qualificar como bioestética. Contudo, esta dupla leitura não conduz necessariamente a um impasse. O reconhecimento da suplementaridade entre o museu e o público contém a possibilidade de desatarmos o nó que liga a participação à intencionalidade e à produtividade. Fazê-lo é abrir o texto museológico a elementos que habitualmente ficam nas suas margens e, assim, reforçar a própria ideia de participação.


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