Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Do “museu aberto” ao “museu disperso”: desafios ao poder

    1. [1] Universidade Nova de Lisboa

      Universidade Nova de Lisboa

      Socorro, Portugal

  • Localización: Midas: museus e estudos interdisciplinares, ISSN-e 2182-9543, Nº. 6, 2016 (Ejemplar dedicado a: Museus, discurso e poder)
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • From the “open museum” to the “dispersed museum”: challenges to power
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The current socio-economic situation triggers a strong debate on the role and action of the art institutions in society. This article examines a new concept of museum – the “dispersed museum” – proposed by Charles Esche (born 1962), which forms the basis of the Van Abbemuseum (Eindhoven, Holland) programme. Using Esche’s theoretical reflections on the museum in the 21st century as a starting point, and through a comparative analysis of a selection of projects, exhibitions and events from different historical periods (60s, 2000s and 2010s), this study seeks to clarify the influence of the idea of “open museum” in the construction of this new alternative museum concept. The “open museum” was developed throughout the 60s as an alternative to the “museum-sanctuary”, while the “dispersed museum” emerged as a reaction against the museum as a place of leisure and consumption that satisfies certain political and economic interests. To that end, I have collected and analysed press articles, first-hand accounts from the exhibition curators, interviews, iconographic material, and exhibition catalogues. This article reveals that, although Charles Esche did not mention it in his essays and interviews, he recovers the essence of the original idea of the “open museum” and reworks it in order to expand it and give it new life. Finally, bearing in mind the fate of the “open museum”, I have questioned the future of the “dispersed museum” as conceived by the English curator.

    • português

      A conjuntura socioeconómica dos últimos anos tem despoletado um forte debate sobre o posicionamento e a ação das instituições de arte na sociedade. O presente artigo centra-se na análise de um novo conceito de museu – o “museu disperso” – proposto por Charles Esche (n. 1962) e no qual assenta a programação do Van Abbemuseum (Eindhoven, Holanda). Partindo de alguma da produção teórica de Esche sobre o museu no século XXI e mediante o estudo comparativo de um conjunto de projetos, exposições e eventos de épocas distintas (décadas de 1960, 2000 e 2010), procuramos compreender a influência que a ideia de “museu aberto”, desenvolvida ao longo da década de 1960 como alternativa ao “museu-santuário”, exerce na construção deste novo conceito de museu alternativo, que se apresenta como proposta de reação ao museu enquanto lugar de lazer e consumo que satisfaz interesses políticos e económicos. Para tal, procedemos ao levantamento e análise de artigos de imprensa dedicados às referidas mostras, relatos dos curadores de exposições, muitas vezes sob a forma de entrevistas, material iconográfico e catálogos de exposição. Esta análise revela que, apesar de não o mencionar nos seus ensaios e entrevistas, Charles Esche recupera a essência do conceito original de “museu aberto” e retrabalha-o, de forma a expandi-lo e a conferir-lhe uma nova vida. Por fim, e tendo presente o destino do “museu aberto”, é lançada a questão sobre o futuro do “museu disperso” tal como idealizado pelo curador inglés.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno