Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Bandido bom é bandido que ninguém vê: massificação do cárcere em Alagoas e a “cegueira” social insculpida pelo modelo neoliberal

  • Autores: Bruno Cavalcante Leitão Santos, Francisco de Assis de França Júnior, Thais Sarmento Cardoso Wedekin
  • Localización: Revista Brasileira de Segurança Pública, ISSN-e 2595-0258, ISSN 1981-1659, Vol. 17, Nº. 2, 2023 (Ejemplar dedicado a: Revista Brasileira de Segurança Pública 33), págs. 70-83
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Un buen bandido es un bandido que nadie ve: la masificación carcelaria en Alagoas y la "ceguera" social inscrita por el modelo neoliberal
    • Good criminal is a criminal that nobody sees: massification of prison in Alagoas and the social “blindness” carved by the neoliberal model
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Durante mucho tiempo, el encarcelamiento fue un medio para la aplicación del castigo estatal, y no un castigo en sí mismo. El cambio de perspectiva sobre la prisión, especialmente con la difusión de los ideales democráticos, fue impulsado por el argumento de que, además de castigar, sería necesario recuperar y reintegrar al delincuente de forma útil en la sociedad, consolidando lo que resultó ser una importante estrategia política de segregación social, extremada por el modelo neoliberal, que masifica la prisión para determinados grupos políticamente no representativos, aumentando las desigualdades sociales. En este artículo, por tanto, es esta dinámica entre las aspiraciones del modelo económico y la supuesta utilidad social de la prisión la que trataremos, cuyo principal objetivo será desvelar y analizar críticamente cómo se produce este ciclo correlacionado de segregación social - desempleo - criminalidad - castigo - encarcelamiento masivo. En este sentido, para alcanzar este objetivo, utilizamos la metodología hipotético-deductiva, de base mayoritariamente cualitativa, con la articulación de la técnica de revisión bibliográfica y la consecuente recolección de datos en la literatura pertinente y en las bases oficiales sobre la prisión brasileña mantenidas por los vehículos oficiales de control y castigo. Sin embargo, para que esto ocurra de la forma menos compleja y generalista posible, optamos por ilustrar algunas de las reflexiones presentadas con datos sobre el estado de Alagoas (uno de los más pobres de Brasil), ya sea porque es el lugar del que estamos hablando o porque sus indicadores revelan de la forma más clara y directa lo que se problematiza.

    • português

      Por muito tempo, a prisão foi meio para a aplicação da punição estatal, e não a punição em si mesma. A mudança de perspectiva sobre a prisão, sobretudo com a disseminação dos ideais democráticos, acabou sendo impulsionada pelo argumento de que, para além de punir, seria preciso recuperar e reinserir o transgressor de maneira útil na sociedade, consolidando-se o que se revelou ser uma importante estratégia política de segregação social, extremada pelo modelo neoliberal, que massifica o cárcere para determinados grupos politicamente não representativos, ampliando-se as desigualdades sociais. No presente artigo, portanto, é dessa dinâmica entre as aspirações do modelo econômico e a alegada utilidade social do cárcere que trataremos, cujo objetivo principal será o de desvelar e analisar criticamente como se dá este ciclo correlacionado de segregação social – desemprego – criminalidade – punição – encarceramento em massa. Nesse sentido, para que se possa alcançar tal objetivo, utilizamos a metodologia hipotético-dedutiva, de base majoritariamente qualitativa, com a articulação da técnica da revisão bibliográfica e da consequente coleta de dados na literatura pertinente e nas bases oficiais sobre o cárcere brasileiro mantidas por veículos oficiais de controle e de punição. Conquanto, para que tal pudesse ocorrer da maneira menos complexa e generalista possível, optamos por ilustrar algumas das reflexões apresentadas com os dados a respeito do estado de Alagoas (um dos mais pobres do Brasil), quer seja por ser o lugar de onde falamos, quer seja por seus indicadores revelarem da maneira mais clara e direta aquilo problematizado.

    • English

      For a long time, prison was a means of applying state punishment, not punishment itself. The change of perspective on prison, especially with the dissemination of democratic ideals, ended up being driven by the argument that, in addition to punishing, it would be necessary to recover and reinsert the transgressor in a useful way in society, consolidating what was revealed to be an important political strategy of social segregation, extreme by the neoliberal model, which massifies imprisonment for certain politically unrepresentative groups, widening social inequalities. In this article, therefore, it is this dynamic between the aspirations of the economic model and the alleged social utility of prison that we will deal with, whose main objective will be to unveil and critically analyze how this correlated cycle of social segregation - unemployment - crime - punishment takes place – mass incarceration. In this sense, in order to achieve this goal, we will use the hypothetical-deductive methodology, mostly qualitative, with the articulation of the bibliographic review technique and the consequent collection of data in the relevant literature and in the official databases on Brazilian prison maintained by official vehicles of control and punishment. Although, so that this could happen in the least complex and generalist way possible, we chose to illustrate some of the reflections presented with the data about the State of Alagoas (one of the poorest in Brazil), either because it is the place from which we speak, be it because its indicators reveal in the clearest and most direct way what is problematized.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno