O MEB como agente da modernização do campo brasileiro, 1961 – 1964

• Porphirio, Max Fellipe Cezario ^[1]
  1. [1] Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

     Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

     Brasil

     
• Localización: Tempos Históricos, ISSN 1517-4689, Vol. 26, Nº 2, 2022, págs. 209-242
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • The meb as an agent for the modernization of the brazilian countryside, 1961 –1964
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• Resumen
  • English

    This work proposes to approach the Basic Education Movement from a new analytical perspective. Otherwhise the historiography on the movement – which does not discuss the role of this political force in national agrarian debates –, we seek to analyze MEB's political action in the Brazilian field, between 1961 and 1964. We discuss how the nature of the agrarian reform were characterized in the teaching material “Viver é lutar”. Adopting as theoretical-methodological references the ideas developed by Romano, Marx and Engels and Bakhtin Circle, we attempt to make a two-dimensional analysis of these materials, discussing their textual structure as a political-economic conjuncture in which they are inserted – considering it as, at the same time, social practices that reflect class conflicts and elements by which they try to interfere and change ways of life. Such analysis is essential to give historical meaning to rural development.

  • português

    Nosso artigo propõe abordar o Movimento de Educação de Base a partir de uma nova perspectiva analítica. Diferentemente da historiografia sobre o movimento – que não discute o lugar desta força política nos debates agrários nacionais –, buscamos analisar a ação política do MEB no campo brasileiro, entre 1961 e 1964. Nesse sentido, discutimos como a natureza da reforma agrária foi caracterizada na cartilha “Viver é lutar”. Procuramos fazer uma análise bidimensional dessa cartilha, discutindo tanto sua estrutura textual como a conjuntura político-econômica na qual se inseriam – considerando-as, ao mesmo tempo, práticas sociais reflexivas dos conflitos de classe e elementos por meio dos quais se buscava intervir e alterar os modos de vida. Tal análise é fundamental para dar sentido histórico aos projetos e processos de desenvolvimento rural.