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Resumen de La lengua italiana en el sistema educativo argentino (1863-1941)

Paula Giménez

  • español

    Este trabajo aborda la inclusión de la lengua italiana en el sistema educativo argentino entre 1863 y 1941. Las medidas que se toman con relación a la inclusión de las lenguas extranjeras en los sistemas educativos son hechos político-lingüísticos y, aunque parezcan tener un peso menor en el conjunto curricular, como todo hecho relacionado con el uso de las lenguas son siempre signos de determinadas relaciones sociales. En este artículo, las determinaciones político-lingüísticas serán analizadas en el marco de las políticas educativas articulando, de este modo, políticas educativas y políticas lingüísticas. Para ello, es necesario indagar las argumentaciones esgrimidas para determinar las motivaciones que llevaron a la inserción del italiano en el sistema educativo (como parte de la enseñanza de las lenguas extranjeras en general) y establecer conexiones entre la fundamentación de la inclusión del italiano y las funciones que se le atribuyen.

    El período seleccionado inicia en 1863. En este año se crean los colegios nacionales, instituciones de enseñanza media donde las lenguas extranjeras en general, y el italiano en particular, se desarrollan. El análisis finaliza en 1941, año en el que se modifican los planes de estudio y se decide que, dado que el aprendizaje simultáneo de las lenguas extranjeras era una de las mayores críticas, se estudiarían sólo dos lenguas en forma sucesiva. La modificación en los planes de estudio incrementa la presencia del inglés en el sistema, ya que era obligatorio el estudio de esta lengua en uno de los dos ciclos propuestos e instala definitivamente el italiano, en alternancia con el francés, en los dos últimos años del nivel medio.

  • English

    This paper deals with the inclusion of the Italian language in the Argentine educational system between 1863 and 1941. The measures taken in relation to the inclusion of foreign languages in educational systems are political-linguistic facts and, although they seem to have less weight in the curriculum as a whole, they refer to social relationships. In this paper, political-linguistic determinations will be analyzed within the framework of educational policies, thus articulating educational policies and linguistic policies. We will investigate the arguments used to determine the motivations that led to the insertion of Italian in the educational system (as part of the teaching of foreign languages in general) and to establish connections between the rationale for the inclusion of Italian and the functions attributed to it.

    The selected period begins in 1863. In this year the national colleges are created, secondary education institutions where foreign languages in general, and Italian in particular, are developed. The analysis ends in 1941, the year in which the study plans are modified and it is decided that, since the simultaneous learning of foreign languages was one of the greatest criticisms, only two languages would be studied successively. The modification in the study plans increases the presence of English in the system, since the study of this language was compulsory in one of the two proposed cycles and definitively installs Italian, alternating with French, in the last two years of the medium level.

  • português

    Este trabalho aborda a inclusão da língua italiana no sistema educacional argentino entre os anos 1863 e 1941. As medidas que são tomadas com relação à inclusão das línguas estrangeiras nos sistemas educativos são fatos político-linguísticos e, embora semelhe ter um menor peso no conjunto curricular, tal e como todos os fatos relacionados com o uso das línguas, sempre são sinais de certas relações sociais.

    Neste artigo, as determinações político-linguísticas serão analisadas no âmbito das políticas educativas, articulando, assim, as políticas educativas e as políticas linguísticas. Para isso, é necessário investigar os argumentos apresentados para determinar as motivações que levaram à inserção do italiano no sistema educacional -como parte do ensino de línguas estrangeiras em geral- e estabelecer conexões entre as justificativas para a inclusão do italiano e as funções que lhe são atribuídas.

    O período selecionado começa em 1863. Neste ano são criados os colégios nacionais, instituições de ensino médio onde se desenvolvem as línguas estrangeiras em geral e o italiano em particular. Dita analise acaba em 1941, ano em que os planos de estudos são modificados e fica decidido que, sendo que o aprendizado simultâneo de línguas estrangeiras recebe uma das maiores críticas, apenas duas línguas seriam estudadas de maneira sucessiva.

    A modificação nos planos de estudo aumenta a presença do inglês no sistema, uma vez que o estudo desse idioma era obrigatório em um dos ciclos propostos e instala definitivamente o italiano, em alternância com o francês, nos dois últimos anos do nível médio.


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