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Resumen de Riscos psicossociais no trabalho plataformizado requer intervenção para a saúde mental dos trabalhadores

Thaís Helena de Carvalho Barreira

  • español

    El trabajo decente es agenda política internacional para promover y proteger la salud mental con crecimiento económico sostenible y estrategia política para combatir las condiciones sociales y laborales precarias llamadas relaciones laborales ‘grises’ (derechos y deberes sociales menos claros), como es el caso de las empresas que utilizan plataformas digitales para gestionar y subordinar el trabajo a reglas determinadas de forma arbitraria y sin transparencia. En Brasil, las empresas-plataforma de transporte de cargas estudiadas por nosotros se niegan a asumir responsabilidades laborales y cuidar de la salud y seguridad de los repartidores. En nuestra investigación encontramos varios riesgos psicosociales en el trabajo (RPST), tales como: i) intensificación del trabajo por horarios de trabajo irregulares y prolongados, con remuneración baja, incierta y variable; ii) presiones organizacionales para entregar el trabajo dentro de plazos cortos, acelerando el ritmo de trabajo; iii) falta de control sobre cómo se realiza el trabajo; iv) mecanismos de gestión arbitrarios e injustos; v) exigencias emocionales con clientes difíciles y miedo a sufrir accidentes de tránsito graves; vi) inseguridad socioeconómica por remuneración variable determinada arbitrariamente; vii) gestión algorítmica con supervisión y vigilancia continua, viii) falta de estabilidad laboral por mecanismos unilaterales de suspensión transitoria o permanente de demandas laborales sin derecho a defenderse. Nuestro objetivo es demostrar cómo el trabajo decente promueve la salud de los trabajadores, la relación entre las RPST y el contexto macrosocial, describir los RPST en empresas-plataforma y abordar la urgencia de regular esta relación laboral y el control regulatorio para la gestión algorítmica.

  • English

    Decent work is an international political agenda for the promotion and protection of mental health in society, sustainable economic growth and a political strategy to combat precarious conditions of work where the labor relationship is ‘grey’, without defined labor rights and duties, as the case of companies that use digital platforms to manage and subordinate work to rules arbitrarily determined with no transparency. In Brazil, companies using digital platforms to subordinate workers for transport services were studied by us and they refuse to take on responsibilities for labor rights and measures for health and safety at work. In our research, we found several psychosocial risks (PSR) at work such as: i) intensification of work due to irregular and prolonged work schedules, with low, uncertain and variable remuneration; ii) organizational pressures to deliver work within tight deadlines, accelerating the pace of work; iii) lack of control over how the work is carried out; iv) arbitrary and unfair management mechanisms; v) emotional demands with difficult customers and fear of suffering serious traffic accidents; vi) socioeconomic insecurity due to variable remuneration arbitrarily determined; vii) algorithmic management with continuous monitoring and surveillance, viii) lack of job stability due to unilateral mechanisms for temporary or permanent suspension of work demands without the right to self-defense. Our concern is to point out that decent jobs promote workers’ health, there is a relationship between PSR and the macrosocial context, describe the PRS on platformed jobs and address the urgency for regulating the labor relationship and the algorithmic management control.

  • português

    O trabalho decente é agenda política internacional para promoção e proteção da saúde mental na sociedade, crescimento econômico sustentável e estratégia política de enfrentamento para precarização social e do trabalho onde a relação trabalhista está ‘cinzenta’, com direitos e deveres sociais menos claros, como acontece com empresas que utilizam plataformas digitais para gerenciar e subordinar o trabalho a regras determinadas arbitrariamente e sem transparência.No Brasil, as empresas-plataforma de transporte de mercadorias, estudadas por nós, negam-se a assumir responsabilidades trabalhistas e cuidados com a saúde e segurança dos entregadores/as. Na nossa pesquisa, encontramos diversos riscos psicossociais no trabalho (RPST), como: i) intensificação do trabalho por escalas de trabalho irregulares e prolongadas, com remunerações baixas, incertas e variáveis; ii) pressões organizacionais por entregas de trabalho em prazos apertados, acelerando o ritmo de trabalho; iii) falta de controle em como o trabalho é realizado; iv) mecanismos de gestão arbitrários e injustos; v) demandas emocionais com clientes difíceise medo de sofrer acidentes graves no trânsito; vi) insegurança socioeconômica por remunerações variáveis determinadas arbitrariamente; vii) gestão algorítmica com monitoramento e vigilância contínuos, viii) falta de estabilidade laboral devido à mecanismos unilaterais de suspensão transitória ou permanente de demandas de trabalho sem direito a contraditório. Nosso objetivo é demonstrar como o trabalho decente é promotor de saúde de trabalhadores/as, a relação dos RPST com o contexto macrossocial, descrever os RPS do trabalho plataformizado e abordar a urgência da regulamentação dessa relação trabalhista e do controle regulatório para a gestão algorítmica.


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