Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Lírica e tragédia em Horácio, Odes, 2.1

    1. [1] Universidade Federal do Paraná

      Universidade Federal do Paraná

      Brasil

    2. [2] Corpus Christi College, Oxford, UK
  • Localización: Classica: Revista Brasileira de Estudos Clássicos, ISSN 0103-4316, ISSN-e 2176-6436, Nº. 36, 2023
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Lyric and tragedy in Horace Odes 2.1
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Horace Odes 2.1, addressed to the politician, historian and tragic poet C. Asinius Pollio, has in recent years been much analysed. Most often, critics have followed the steer of Nisbet and Hubbard’s commentary (1978) in looking for traces of Pollio’s lost Histories and of Pollio’s own historical role (e.g. Henderson, 1998; Woodman, 2012), and it is indeed clear that the poem contains a number of allusions to historiographical topics and stilemes and may relate to the lost proem of Pollio’s work. This paper looks in another direction, following the intuition of Nisbet and Hubbard that in this poem ‘Horace is suggesting an affinity between Pollio’s tragedies and his histories’ (1978: 9). It argues that Horace’s ode alludes more extensively than has been realised to established topics in tragedy, and thus to the other part of Pollio’s literary career which Horace here prominently mentions (2.1.9severae Musa tragoediae) as being suspended for the writing of history. Given the loss of just about all pre-Augustan Roman tragedy, it argues from the texts of Greek tragedy, which Pollio must have imitated to some degree, that Horace’s poem is just as suffused with tragic topics as with historiographical material: similar references to blood, fire, gambling and dust can be found in tragic texts. It also suggests that the strong emphasis on sound and spectacle in the poem, usually thought to be part of a particularly vivid style of historical writing, can be related to the stage-productions of tragedies in Pollio’s own time, which we know to have been particularly lavish and grand.

    • português

      O poema de Horácio Odes 2.1, dirigido ao político, historiador e poeta trágico Caio Asínio Polião, tem sido muito analisado nos últimos anos. Na maioria das vezes, os críticos seguiram a direção do comentário de Nisbet e Hubbard (1978) em busca de vestígios das Histórias perdidas de Polião e do próprio papel histórico dele (por exemplo, Henderson, 1998; Woodman, 2012), e é, de fato, claro que o poema contém um número de alusões a tópicos e estilemas historiográficos e pode relacionar-se com o proêmio perdido da obra de Polião. Este artigo olha em outra direção, seguindo a intuição de Nisbet e Hubbard de que, neste poema, “Horácio está sugerindo uma afinidade entre as tragédias de Polião e suas histórias” (1978, p. 9). Argumenta-se que a ode de Horácio alude mais extensivamente do que se imagina a tópicos estabelecidos na tragédia e, portanto, à outra parte da carreira literária de Polião, que Horácio aqui menciona com destaque (2.1.9 severae Musa tragoediae) como tendo sido interrompida em favor da escrita da história. Dada a perda de quase toda a tragédia romana pré-augustana, a partir dos textos da tragédia grega que Polião deve ter imitado até certo ponto argumenta-se que o poema de Horácio é tão repleto de tópicos trágicos quanto de material historiográfico: semelhantes referências a sangue, fogo, jogo e poeira podem ser encontradas em textos trágicos. Também se sugere que a forte ênfase no som e no espetáculo no poema, geralmente considerada parte de um estilo particularmente vívido de escrita histórica, pode estar relacionada às encenações de tragédias da época de Polião, que sabemos terem sido particularmente luxuosas e grandiosas.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno