Perú
El artículo estudia lo cholo en Lima, hora cero (1954) y Kikuyo (1955), los primeros libros de cuentos del escritor peruano Enrique Congrains Martin. A partir de las referencias textuales identificadas en ambas publicaciones, se analiza la propuesta léxico-semántica del término cholo en el contexto del siglo XX en el Perú, según Congrains, narrador urbano de la “Generación del 50”. El análisis lingüístico concluye que la narrativa congrainsiana presenta una variedad léxico-semántica sobre lo cholo al reconocer una acepción étnico-racial y otra en el orden de lo socio-cultural. Además, se observa que lo cholo es una noción empleada para generalizar a los sectores populares y para expresar un sentido de comunidad, cuyos miembros no se repelen ni racial ni socialmente.
The article studies the cholo in Lima, hora cero (1954) and Kikuyo (1955), the first books of short stories by Peruvian writer Enrique Congrains Martin. Based on the textual references identified in both publications, the article analyzes the lexical-semantic proposal of the term cholo in the context of 20th century Peru, according to Congrains, an urban storyteller of the "Generation of the 50's". The linguistic analysis concludes that Congrains' narrative presents a lexical-semantic variety of the term cholo by recognizing an ethnic-racial meaning and another in the socio-cultural order. In addition, it is observed that cholo is a notion used to generalize the popular sectors and to express a sense of community, whose members do not repel each other racially or socially.
O artigo estuda o cholo em Lima, hora cero (1954) e Kikuyo (1955), os primeiros livros de contos do escritor peruano Enrique Congrains Martin. Com base nas referências textuais identificadas em ambas as publicações, a proposta léxico-semântica do termo cholo no contexto do Peru do século XX é analisada, segundo Congrains, um contador de histórias urbanas da "Geração dos anos 50". A análise lingüística conclui que a narrativa de Congrains apresenta uma variedade léxico-semântica do termo cholo, reconhecendo um significado étnico-racial e outro na ordem sócio-cultural. Além disso, observa-se que o cholo é uma noção utilizada para generalizar os setores populares e para expressar um senso de comunidade, cujos membros não se repugnam racial ou socialmente.
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