Em 2016, os programas comemorativos dos 500 anos da publicação de Utopia, de Thomas More, lembraram não apenas a vida do humanista inglês, mas também a sua obra. Importa, contudo, percebermos se a memória do passado foi convocada para se compreender o passado (memória intransitiva) ou se foi utilizada para fazer entender melhor o presente e as suas futuras possibilidades (memória transitiva). O presente estudo, feito no âmbito dos Estudos de Memória, analisa os programas comemorativos realizados no Reino Unido, França e Portugal, sublinhando a importância da obra de More para a definição da identidade diacrónica de cada uma dessas nações.
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