Narrativas Orais de Histórias de Vida no Jornalismo: usos e apropriações

• Rocha de Souza, João Bruno ^[1]
  1. [1] Universidade Nova de Lisboa

     Universidade Nova de Lisboa

     Socorro, Portugal

     
• Localización: Vista: Revista de Cultural Visual, ISSN-e 2184-1284, Nº. 2, 2018 (Ejemplar dedicado a: Memória Cultural, Imagem, Arquivo)
• Idioma: portugués
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• Resumen
  • English

    This study aims to understand how oral narratives of life story may be appropriate for journalism. Oral narratives of life story relate two perspectives and make a cross between biography and history. The potential use of such narratives is precisely the fact that they can be used outside of academia, in the media, for example. For the analysis, I take as empirical objects the Storytellers film Narradores de Javé and the report O Homem Estatística, making them elements from which I seek to find traits that indicate application modes of oral history and life story. The idea is also to bring a proposal to review the work of the journalist, rescuing the dialogical factor of production reports, somewhat forgotten. Finally, I suggest how journalism can take ownership of the methods studied, pointing to a more subjective perspective of journalism.

  • português

    Este trabalho tem como objetivo compreender como as narrativas orais de história de vida podem ser apropriadas pelo jornalismo. As narrativas orais de história de vida relacionam duas perspetivas e fazem um cruzamento entre biografia e história. As potencialidades do uso de tais narrativas se encontram justamente no fato de elas poderem ser utilizadas fora do meio acadêmico, como nos meios de comunicação, por exemplo. Para a análise, tomo como objetos empíricos o filme Narradores de Javé e a reportagem O Homem-Estatística, fazendo deles elementos a partir dos quais busco encontrar traços que indiquem modos de aplicação da história oral e história de vida. A ideia é também trazer uma proposta de revisão do trabalho do jornalista, resgatando o fator dialógico da produção de reportagens, um tanto esquecido. Por fim, sugiro como o jornalismo pode se apropriar dos métodos estudados, apontando para uma perspetiva mais subjetiva do fazer jornalístico.