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Resumen de Repetitions of Violence in the Works of Vitória Cribb and Welket Bungué

Eduardo Prado Cardoso

  • português

    O artigo descreve três obras artísticas audiovisuais (@ Ilusão, Bustagate e Eu Não Sou Pilatus, produzidas respectivamente pelos artistas Vitória Cribb e Welket Bungué, entre 2019 e 2020) para debater como elas tratam, cada uma à sua maneira, o tema da repetição da violência contra corpos negros no ambiente numérico das redes; invocando uma análise qualitativa e estética dos procedimentos empregados nos vídeos e também dos locais em que eles foram disponibilizados, explora-se a hipótese, seguindo Hui (2021), de que a arte joga luz sobre a irracionalidade do racismo viabilizado por algoritmos e assim pode constituir uma necessária aproximação ao sublime, ao não-racional. Ao exercitar tal movimento, os criadores propiciam mais que discussões de temática escapista da realidade, pois instauram perspectivas essencialmente antirracistas, ao denunciar a irracionalidade explícita da violência, como em Bungué, ou ao modelar a deformidade dos sistemas algorítmicos, como em Cribb. É na recursividade transformada em artefato que as possibilidades de interpretação de fenômenos como espancamentos e execuções bárbaras ganham complexidade: as repetições do social encontram materialidade no audiovisual, em novos discursos sobre o espalhamento digital. Além de se apontar para responsabilizações daqueles que permitem violências e replicam suas representações — dentro e fora das redes —, conclui-se que as implicações sociais derivadas do uso das redes, a perpetuar certas violências, são apropriadas pelos artistas em forma e conteúdo, e assim podem habitar espaços mais abertos à reflexão e ao diálogo.

  • English

    The article describes three audiovisual pieces (@Ilusão, Bustagate and Eu Não Sou Pilatus, produced by Vitória Cribb and Welket Bungué, between 2019 and 2020). It discusses how they address, in their way, the repetition of violence against Black bodies in the digital environment of the web. As such, it invokes a qualitative and aesthetic analysis of the videos’ features and the spaces where they were found. Following Hui (2021), the paper explores the assumption that art can shed light on the irrationality that algorithms enable and reach the sublime, the non-rational. In doing so, the creative minds behind the works cited forge more than escapist perspectives from reality to offer antiracist angles about the explicit irrationality of violence — like in Bungué — or to model deformed algorithmic systems — like in Cribb. Thanks to the recursivity turned into artifacts, interpreting phenomena such as beatings and barbaric executions gains complex meanings: repetitions found in social life meet their audiovisual counterparts and create discourses via digital sharing. Besides holding accountable those who allow and disseminate such representations — in and out of the web —, the paper makes a case that the artists appropriate both in form and content certain social manifestations which perpetuate types of violence so that the online environment can also feature more reflection and dialogue.


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