Estrés migratorio y bienestar subjetivo en menores migrantes no acompañados

• Autores: Eduardo Acosta, Eduardo Martín Cabrera
• Localización: Pedagogía social: revista interuniversitaria, ISSN-e 1989-9742, Nº. 44, 2024, págs. 189-216
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Estresse migráfico e bem-estar subjetivo em menores migrantes desacompanhados
  • Migration stress and subjective well-being in unaccompanied migrant children
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• Resumen
  • español

    Los menores migrantes no acompañados (MMNA) representan un colectivo que comparte la condición de migrante irregular y de menor, y que se ven expuestos a múltiples estresores que dificultan su integración en el país de acogida. Además, su llegada en oleadas genera una enorme presión en el Sistema de Protección Infantil, que muchas veces se ve obligado a centrarse en la cobertura de las necesidades más básicas, no pudiendo atender otras necesidades igualmente importantes. El objetivo de este trabajo es conocer los niveles de bienestar y de estrés migratorio que sufren los MMNA, así como los factores que inciden en ambas variables. 44 MMNA cumplimentaron el Personal Well- Being Index (PWI) y la Escala Barcelona de Estrés del Inmigrante (BISS). Los resultados indican que los MMNA sufren estrés migratorio, sobre todo estrés intercultural, y que sus niveles de bienestar son inferiores al resto de adolescentes. Los resultados señalan que ambas variables están muy relacionadas, ya que altos niveles de estrés se asocian a una disminución del bienestar. Variables como la situación de la familia, el tiempo de estancia, tener la documentación en regla y la formación se muestran como fundamentales para la mejora del bienestar y la reducción del estrés migratorio. Estos resultados se interpretan y discuten en relación con la investigación previa en este ámbito, y las propuestas de intervención con este colectivo.

  • English

    Unaccompanied migrant children (UMC) represent a group that shares the status of an irregular migrant and a minor and who are exposed to multiple stressors that interfere with their integration in the host country. In addition, their arrival in waves generates enormous pressure on the Child Protection System (CPS), which is often forced to focus on covering the most basic needs and cannot meet other equally important needs. This study aims to determine the levels of well-being and migratory stress suffered by UMC, as well as the factors that affect these two variables. Forty-four UMS completed the Personal Well- Being Index (PWI) and the Barcelona Immigration Stress Scale (BISS). The results indicate that UMC suffer from migratory stress, especially intercultural general stress, and their levels of well-being are lower than those of other adolescents. The results show that the two variables are closely related, as high levels of stress are associated with a decrease in well-being. Variables such as the family’s situation, length of stay, having proper documentation and training are essential for improving well-being and reducing migratory stress. These results are interpreted and discussed regarding previous research in this field and proposals for intervention with this group.

  • português

    Os migrantes menores desacompanhados (MMNA) representam um grupo que partilha o estatuto de imigrante e menor, estando exposto a múltiplos estressores que dificultam a sua integração no país de acolhimento. Além disso, a sua chegada em vagas gera uma enorme pressão sobre o Sistema de Proteção à Criança, que muitas vezes se vê obrigado a centrar-se na cobertura das necessidades mais básicas, ficando impossibilitado de atender a outras necessidades igualmente importantes. O objetivo deste trabalho é conhecer os níveis de bem-estar e estresse migratório sofridos pelo MMNA, bem como os fatores que afetam ambas as variáveis. 44 MMNA completou o Índice de Bem-Estar Pessoal (PWI) e a Escala de Estresse do Imigrante de Barcelona (BISS). Os resultados indicam que os MMNA sofrem stress migratório, sobretudo stress intercultural, e que os seus níveis de bem-estar são inferiores ao resto dos adolescentes. Ambas as variáveis estão intimamente relacionadas, uma vez que altos níveis de estresse estão associados a uma diminuição do bem-estar. Variáveis como a situação familiar, o tempo de permanência, a documentação em ordem e o treinamento se mostram essenciais para melhorar o bem-estar e reduzir o estresse migratório. Esses resultados são interpretados e discutidos em relação a pesquisas anteriores e propostas de intervenção com esse grupo.