Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Hip to Be Square: Moral Saints Revisited

Liam D. Ryan

  • português

    Defendo a importância contínua e a atração dos santos morais. O objetivo deste artigo é duplo: em primeiro lugar, criticar a definição de santidade de Wolf e, em segundo lugar, argumentar contra a sua opinião de que não se deve desejar ser um santo moral, nem imitá-lo. Na secção 1, defendo que os santos morais são agentes morais altamente complexos e que a definição de Wolf não capta essa complexidade. O meu segundo argumento é que a afirmação de Wolf de que existem dois tipos de santos, amorosos e racionais, conduz a um dilema. Ou: (1) a distinção entre santos amorosos e racionais é justificável; mas nesse caso os argumentos contra os benefícios da santidade devem ser dirigidos independentemente contra cada tipo de santo, o que Wolf não faz; ou (2) a distinção não é justificável, caso em que a divisão é explicatoriamente impotente. Na secção 2, apresentarei o argumento de Wolf para explicar por que razão não se deve querer ser um santo moral, nem sequer conhecer um. Contraponho que Wolf dá demasiada importância aos valores não-morais, ao ponto de estes terem o monopólio do que constitui uma vida completa. Wolf tem de fornecer um âmbito mais definitivo para os valores não-morais, uma vez que a distinção entre valores morais e não-morais é ambígua. Por último, defendo que os santos morais podem servir como exemplos e visionários morais. Admirando-os e emulando-os, podemos adaptar o nosso próprio comportamento moral e, através do exemplo, os santos morais podem descobrir novas e melhores formas de perseguir os bens morais.

  • English

    I defend the continuing importance, and attraction of, moral saints. The objective of this paper is twofold; firstly, to critique Wolf’s definition of sainthood, and secondly, to argue against her view that one should not desire to be a moral saint, nor emulate them. In section 1, I argue that moral saints are highly complex moral agents, and that Wolf’s definition does not capture this complexity. My second argument is that Wolf’s account that there are two kinds of saints, loving and rational, leads to a tension. Either: (1) the distinction between loving and rational saints is justifiable; but then arguments against the benefits of sainthood ought to be directed independently against each kind of saint which, Wolf does not do; or (2) the distinction is not justifiable, in which case the division is explanatorily impotent. In section 2, I will present Wolf’s argument for why one should not want to be a moral saint, nor even know one. I counter that Wolf over-emphasises non-moral values, to the point that these values have a monopoly on what constitutes a well-rounded life. Wolf must provide a more definitive scope for non-moral values, as the distinction between moral and non-moral values is ambiguous. Finally, I argue that moral saints can serve as moral exemplars and visionaries. By admiring and emulating them, we can adapt our own moral behavior, and by example, moral saints can discover new and better ways of pursuing moral goods.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus